07/08/2018 às 17:44
Redação Leiagora
Preocupados com o tabelamento de Frete no Brasil, o setor produtivo reuniu-se nesta terça-feira (7) juntamente com representantes de entidades do agronegócio a fim de reforçar os impactos nos preços dos alimentos.
Em reunião, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) deixou bem claro que a indefinição do tabelamento de Frete é a causa do aumento nos alimentos, ou seja, sem a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e sem nova proposta apresentada pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), o setor não vê outra alternativa senão aumentar os valores dos alimentos para que o consumidor final pague a conta.
De início o feijão e o óleo de cozinha já tiveram alta nos preços e isso pode ser sentido no bolso do consumidor, conforme o presidente da Aprosoja Brasil (Associação Brasileira dos Produtores de Soja e Milho), Bartolomeu Braz. Ele ainda destacou que a falta de fertilizantes também é outro fator que prejudicou nas plantações e na colheita que atrasou por meses.
A Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais) apontou que o tabelamento já gerou um aumento de mais de US$ 2,36 bi nos custos da logística na exportação de grãos. Outro ponto citado segundo a Anec é que a negociação dos contratos de grãos permanecem paralisados para a safra de 2018/2019 devido a falta de referência na negociação no mercado.
A MP (Medida Provisória) nº 832/2018, que trata do Tabelamento de Frete não foi sancionada pelo presidente Michel Temer e a ANTT também não apresentou nenhuma outra alternativa de tabelamento. Uma nova audiência pública está marcada para o dia 27 de agosto, no qual o ministro do STF, Luiz Fux, julgará as ações apresentadas pelo setor do agronegócio, inclusive, a inconstitucionalidade da MP.
Para o vice-presidente da FPA, deputado Alceu Moreira (MDB-RS), com essas indefinições de vários lados causa insegurança jurídica em todo o segmento de produção e nas exportações, o que ?deve-se agir com cautela e buscar soluções?.
Direto da Redação, com Assessoria
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