Cuiabá, quarta-feira, 26/03/2025
19:49:37
Dólar: 5,74
Euro: 6,16
informe o texto

Notícias / Leia Rápido

10/08/2018 às 19:21

?Tendência é não ter segundo turno em MT?, avalia cientista

Sandra Costa

https://www.youtube.com/watch?v=RAi4HmOqsuI&feature=youtu.be

Com exclusividade ao Portal Leiagora, o professor e cientista político João Edson avalia que a tendência é não ter segundo turno em Mato Grosso para Governo do Estado, nas eleições deste ano.  ?Dos três candidatos mais fortes, são cinco ao total, lá pelo dia 15 de setembro um deles começa a despontar e os outros vão caindo. É uma tendência natural em todas eleições?, afirma Edson.

Os três candidatos ao Palácio Paiaguás que se destacam são o governador Pedro Taques, que busca a reeleição pelo PSDB; o ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (DEM) e o senador Wellington Fagundes (PR).

Segundo o analista, caso ocorra segundo turno, as pesquisas neste momento apontam que, pelo grau de rejeição de Taques, a probabilidade é que seja uma disputa entre Fagundes e Mendes. ?Quem rejeita é um publicitário também. Então a medida que a eleição começa a rejeição traz junto um fator emocional e essas pessoas serão cabos eleitorais naturais para desconstruir candidaturas. Então, se não reverter isso nos primeiros dias de campanha, não reverte mais?, explica o professor.

[caption id="attachment_28357" align="alignleft" width="355"] Foto: Leiagora[/caption]

SENADO ? Já com relação as duas vagas ao Senado Federal, o professor afirma que dos 11 candidatos, cinco a seis estão em condições equilibradas de disputa. ?A candidatura ao Senado está totalmente aberta. O ex-senador Jayme Campos (DEM) está um pouco a frente, mas o número de indecisos ainda é muito grande e eu acredito que tem cinco ou seis disputando duas vagas. Essa disputa está mais aberta que para governador?.

Além de Jayme, João Edson citou Nilson Leitão (PSDB), Carlos Fávaro (PSD), Adilton Sachetti (PRB), ex-juíza Selma (PSL) e o procurador Mauro (Psol) com chances reais a vaga no Senado; ?Jayme na frente e outros todos embolados, mas essa diferença que Jayme mantém a frente é insignificante quando se olha para o total de votos necessários para ser eleito?.

PROPORCIONAIS ? Para deputado federal, João Edson explica que neste cenário há quatro novas vagas. Porém isso não significa que seja quatro novos eleitos. ?Até porque novidade é quando alguém se elege e não participou de nenhum cargo público. E as regras dessas eleições foram para eleger ou reeleger quem já tem poder ou está próximo ao poder. Acredito que quem vai à reeleição serão eleitos e as outras vagas serão preenchidas por alguém que já esteja dentro do processo eleitoral algum tempo, deputado estadual disputando ou ex-deputado. Mas não vai sair do âmbito político?.

Conforme o professor, as novas regras destas eleições privilegiam quem já está no cumprimento de algum mandato. ?Por conta da coligação, pelo tempo curto de campanha, serão 45 dias, mas na realidade 30 dias de campanha. É mais fácil você eleger quem já é conhecido do que projetar um nome e fazer esse nome se conhecer?.

Por fim, João Edson acredita que para a Assembleia Legislativa todos os deputados que forem à reeleição vão obter êxito. ?Mas todos significam hoje 15 ou 16 de 24 vagas. As outras vagas deverão ser preenchidas por representantes mais setoriais da sociedade organizada. Não acredito que apareça um candidato avulso que não seja conhecido?, finaliza. (Com colaboração Laura Arruda)

  Direto da Redação, Sandra Costa
Clique aqui, entre na comunidade de WhatsApp do Leiagora e receba notícias em tempo real.

Siga-nos no Twitter e acompanhe as notícias em primeira mão.


 
 
Sitevip Internet