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Notícias / Agro e Economia

13/08/2018 às 17:54

Grãos/EUA: qualidade das lavouras de soja e milho piora na semana, diz USDA

Redação Leiagora

A qualidade das lavouras de soja e milho nos Estados Unidos voltou a piorar na semana passada, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pelo Departamento de Agricultura do país (USDA). Em seu relatório semanal de acompanhamento de safra, o USDA disse que 70% das lavouras de milho 2018/19 apresentava condição boa ou excelente até o último domingo (12), queda de um ponto porcentual ante a semana anterior. Em igual período do ano passado, esse porcentual era de 62%.

O USDA informou também 73% das plantações estavam formando grãos, comparados a 56% na média de cinco anos, e 26% já formavam dentes, ante 13% na média de cinco anos. Quanto à soja, 66% das lavouras norte-americanas estavam em condição boa ou excelente, recuo de um ponto porcentual ante a semana anterior. Há um ano, esse porcentual era de 59%. O órgão informou que 96% da safra tinha florescido, ante 92% na média de cinco anos. Ainda segundo o USDA, 84% da safra estava formando vagens, em comparação a 72% na média de cinco anos.O USDA disse ainda que 75% das lavouras de trigo de primavera estavam em condição boa ou excelente, aumento de um ponto porcentual ante a semana anterior.

Em igual período do ano passado, esse porcentual correspondia a 33% das lavouras. A colheita atingiu 35%, abaixo da média de 27% registrada nos últimos cinco anos.A colheita da safra de trigo de inverno atingia 94% da área total, de acordo com o governo do país, ante 96% na média de cinco anos.Com relação ao algodão, 40% das plantações apresentavam condição boa ou excelente até a semana passada, mesmo porcentual da semana anterior. Um ano atrás, 61% da safra estava nessa situação. Até domingo, 96% da safra tinha florescido, em comparação a 98% na média de cinco anos. O USDA disse ainda que 77% das lavouras tinha formado maçãs, contra 78% na média de cinco anos e, ainda de acordo com o USDA, 13% da safra abriu maçãs, ante 9% da média de cinco anos.

Direto de Chicago, Leticia Pakulski - Estadão Conteúdo

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