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Notícias / Agro e Economia

14/08/2018 às 21:22

Empresa de Piracicaba desenvolve ?vacina? contra ferrugem asiática

Redação Leiagora

A Ferrugem asiática  já é reconhecida como a principal doença que atinge, a cultura da soja no Brasil, isso se dá devido a sua rápida expansão, virulência e pelos prejuízo que causa.

Vários estudos têm sido desenvolvidos por diversas instituições de pesquisas  com o objetivo de combater de forma eficaz a doença. Recentemente a empresa Startup Gênica, de Piracicaba (SP) apresentou uma ?vacina? contra a ferrugem asiática da soja. Segundo eles após vários testes, o produto faz com que ativa alguns genes da soja  e faz com que o próprio organismo da planta se proteja contra a doença.

O CEO da Gênica, Marcos Petean, explica que, com o produto, será possível ativar determinados genes da soja para que a própria planta se proteja contra a doença. ?Mas é importante enfatizar que a ativação de genes não significa transgenia. A soja não vai se tornar um alimento transgênico?, diz. O produto deverá ser lançado em 2020.

Ainda segundo Petean as técnicas usadas é um seguimento em expansão, ?controle biológico é um segmento que ainda está crescendo no Brasil e também em nível mundial. Temos observado um aumento no tamanho do mercado e na consistência da tecnologia no campo?, afirma.

A empresa já promove o controle biológico em algumas culturas de grãos, cana-de-açúcar e hortaliças, mas é na produção de soja que prevê expandir sua atuação nos próximos anos.

A nova tecnologia vai completar o portfólio da Gênica, especializada em controle biológico. Esse conceito considera que, com o uso de inimigos naturais, como insetos, fungos, parasitoides ou bactérias, é possível combater patógenos e manter a qualidade da lavoura. De acordo com o CEO da Gênica, a proposta da startup é que o produtor utilize os defensivos naturais consorciados com os produtos químicos, de forma complementar, para explorar o que cada um tem de melhor.

A diretora executiva da Associação Brasileira das Empresas de Controle Biológico (ABCBio) Amália Pizentim Borsari, concorda com a visão de que o apoio de grandes instituições ajuda a fortalecer o mercado. Para ela, o crescimento do setor nos últimos anos é nítido.A produção de biodefensivos ainda é apenas um nicho em comparação com o espaço ocupado pelos defensivos químicos. Entretanto, segundo a diretora executiva da ABCBio, o segmento é pequeno, mas o mercado é grande, tornando as possibilidades de crescimento mais viáveis.

Direto de Sorriso, por Adriano Carneiro, com informações da assessoria.

Foto: CC-DEUNER.

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