O candidato a vice-governador na chapa de Mauro Mendes (DEM), Otaviano Pivetta (PDT), teve o pedido de registro de candidatura impugnado junto à Justiça Eleitoral. O pedido partiu da coligação do candidato à reeleição, Pedro Taques (PSDB).

Segundo o coordenador Jurídico da campanha do PSDB, José Antônio Rosa, o pedido de impugnação aconteceu devido às investigações da "Operação Sanguessuga", deflagrada pela Polícia Federal, em 2006. Para Rosa, a impugnação é necessária para todos os políticos que tiveram contas rejeitadas durante o exercício de cargo público, o que comprova a improbidade administrativa.

Rosa diz que a ficha limpa de Otaviano Pivetta pode acabar durante o pleito eleitoral. No caso da "Operação Sanguessuga", o ex-prefeito da cidade de Lucas do Rio Verde teve o julgamento suspenso devido à uma medida judicial impetrada pela defesa do pedetista no Tribunal de Contas da União (TCU).

Em nota, Otaviano disse que o pedido de impugnação não tem uma fundamentação jurídica, já que uma sentença foi imposta pela Justiça Federal de Sinop, após investigação processual para anular a condenação imposta pelo TCU.

Outros candidatos na lista

Além de Pivetta, uma lista com mais 35 nomes tiveram a elegibilidade em cheque. Entre os nomes citados, o deputado estadual e ex-chefe da Casa Civil, Max Russi (PSB), integra a lista. Russi não teria pago uma multa no valor de R$ 5 mil por propaganda eleitoral fora do tempo permitido (eleições de 2014).

O outro candidato que integra a lista é o ex-BBB e cirurgião plástico, Marcos Harter (PSC). No caso do ex-BBB, sua filiação ao partido não teria sido oficializada.

Do total de impugnações solicitadas, 10 são de candidatos ao cargo de deputado federal e 26 para deputado estadual.

Direto da Redação, Derik Bueno