02/09/2018 às 10:38
Sandra Costa
A candidata ao Senado, ex-juíza Selma Arruda (PSL) rebateu a declaração do cabo Gerson Corrêa Júnior e disse que palavra de criminoso não tem valor, ao explicar os seus motivos de ter ido pedir ajuda ao Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) quando soube que estaria sendo ameaçada de morte. O assunto veio à tona novamente com o depoimento do cabo Gerson, reinterrogado no caso conhecido como "grampolândia pantaneira" no início desta semana.
"Agora, o cabo dizer que eu sabia de grampo, que eu combinei determinada coisa, para mim tem o mesmo valor do que o Alan Malouf disse naquela época que eu estava na Sétima Vara. Palavra de preso, palavra de bandido, de criminoso para mim não tem valor", rechaçou Selma.
Leia mais: Ex-juíza Selma procurou Gaeco para falar das "supostas ameaças" https://www.youtube.com/watch?v=N2ANPlV45LESegundo ela, a ameaça a vida de uma magistrada que está lidando contra o crime organizado não é algo de se fazer um Boletim de Ocorrência (B.O.) "Não é um crime tão comum assim de você justificar um B.O. Procurei o Gaeco, relatei os fatos e a investigação assim não foi nem conduzida por mim. Foi conduzida por outra magistrada que já aposentou e era minha substituta legal na época".
Selma Arruda disse ainda que não tinha conhecimento de como as investigações foram conduzidas, "Se houve grampo legal ou ilegal não sei dizer. Depois fui olhar o processo e vi que foram feitas várias diligências, inclusive, diligências pessoalmente, uma viatura teria ido nesse local onde as coisas teriam acontecido", afirma a candidata.
Direto da Redação, Sandra Costa07:40
07:28
24/04/2024 às 18:21
24/04/2024 às 18:03
24/04/2024 às 17:48