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Notícias / Agro e Economia

04/09/2018 às 17:45

Presidente da Associação dos Caminhoneiros de Sorriso não acredita em nova greve

Bruno Bortolozo

A notícia de uma nova greve dos caminhoneiros por conta do recente aumento de R$ 0,31 no preço do litro de óleo diesel não deve se tornar realidade. Pelo menos é o que afirma o presidente da Associação dos Caminhoneiros de Sorriso, Alexandre Schueroff. "Aqui na nossa região não tem nada, isso é só boato, não passa de politicagem."

Ainda de acordo com Schueroff, o novo aumento do combustível tem prejudicado a classe dos caminhoneiros, mas isso não será o suficiente para uma nova paralisação. "Dá quase R$ 300 a mais de despesa de combustível de Sorriso a Rondonópolis, por exemplo. Neste trecho, entre ida e volta, nós gastamos cerca de 800 litros de óleo diesel. É complicado, mas eu participo de um grupo que tem as lideranças dos sindicatos e associações do país todo e ninguém comenta nada de greve, na minha opinião não vai acontecer nada, a não ser que venham novos aumentos", finalizou.

Conforme o Leiagora já informou, três meses após a pa­ra­li­sação dos ca­mi­nho­neiros, a Agência Na­ci­onal do Pe­tróleo, Gás Na­tural e Bi­o­com­bus­tí­veis (ANP) anun­ciou um au­mento do preço do di­esel. In­sa­tis­feitos, os ca­mi­nho­neiros co­me­çaram a se mo­bi­lizar através de apli­ca­tivos de men­sagem e uma nova greve da ca­te­goria po­derá acon­tecer. A As­so­ci­ação Bra­si­leira dos Ca­mi­nho­neiros (ABCAM) afirmou que já so­li­citou uma au­di­ência junto à Casa Civil para ne­go­ciar com o Go­verno.

O re­a­juste foi anun­ciado na quinta-feira (30). Pela nova ta­bela, o preço de re­fe­rência do litro de di­esel, no Centro Oeste, passou de apro­xi­ma­da­mente R$ 2,10 para cerca de R$ 2,40. Um au­mento de 14,4%.  Com­pa­rando com as de­mais re­giões bra­si­leiras, o Centro-Oeste terá o maior preço de re­fe­rência. De acordo com a Me­dida Pro­vi­sória, que ins­ti­tuiu a nova po­lí­tica de frete, a ta­bela dos preços mí­nimos para o trans­porte de carga de­verá ser atu­a­li­zada caso o re­a­juste do di­esel su­pere os 10%.

Em nota, a ABCAM afirmou que ?se mantém vi­gi­lante no cum­pri­mento do acordo re­a­li­zado com o Go­verno Fe­deral?. Além disso, a as­so­ci­ação afirmou que fará o pos­sível para evitar nova pa­ra­li­sação. Con­fira a nota na ín­tegra: A Agência Na­ci­onal do Pe­tróleo, Gás Na­tural e Bi­o­com­bus­tí­veis (ANP) pu­blicou na noite desta quinta-feira (30) os novos preços de re­fe­rência para o óleo di­esel, que re­gis­tram alta de até 14,4% em al­guns Es­tados. A As­so­ci­ação Bra­si­leira dos Ca­mi­nho­neiros (ABCAM), de­fen­sora dos di­reitos dos ca­mi­nho­neiros autô­nomos do país e en­ti­dade res­pon­sável pelas ne­go­ci­a­ções com o Go­verno du­rante a pa­ra­li­sação geral da ca­te­goria, in­forma que já so­li­citou à Casa Civil uma au­di­ência para tratar do re­fe­rido au­mento. A en­ti­dade en­tende que, in­de­pen­dente do au­mento do preço in­ter­na­ci­onal, o Go­verno deve cum­prir a Me­dida Pro­vi­sória nº 838/?2018 e manter a sub­venção de R$ 0,46 do valor do di­esel até o final do ano. A Abcam se mantém vi­gi­lante no cum­pri­mento do acordo re­a­li­zado com o Go­verno Fe­deral. A As­so­ci­ação, que sempre acre­ditou no diá­logo, fará o pos­sível para evitar uma nova pa­ra­li­sação. José da Fon­seca Lopes ? Pre­si­dente da Abcam

Direto da Redação, Bruno Bortolozo

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