De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), entre os dias 31 de julho e 31 de agosto, o algodão em pluma, com pagamento em 8 dias, apresentou recuo de 4,23%. Os motivos apontados para o pressionamento das cotações do produto são o crescimento da flexibilidade dos produtores em agosto e o avanço da colheita. Por outro lado, entre 28 de agosto e 4 de setembro as cotações tiveram leve alta de 0,41%, por conta da postura retraída de vendedores.

Vale ressaltar que a colheita do algodão está quase no fim em Mato Grosso. Segundo dados do Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea), até o último dia do mês passado, 90,49% da área já havia sido colhida. Os dados apontam que no mesmo período de 2017, a colheita tinha avançado menos, fechando agosto com 84,26%. A média de 2018, aliás, é maior que a dos últimos cinco anos, que é de 86,15%.

Direto da Redação, Bruno Bortolozo