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Notícias / Agro e Economia

07/09/2018 às 16:50

?Menos de 1% dos produtores no Estado desrespeitam o vazio sanitário da soja? diz presidente do Indea

Rafael Costa

Com a aproximação do fim do vazio sanitário da soja em Mato Grosso, que termina no próximo dia 15 de setembro, o Portal Leiagora, entrevistou a presidente do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT), Daniella Bueno, que contou a importância do período para a qualidade da produção agrícola.

?O vazio sanitário, o próprio nome é autoexplicativo, é o momento que o produtor deixa de ficar sem nenhuma atividade agrícola dentro da sua propriedade. Principalmente a Ferrugem da soja, não afeta somente a soja, ela afeta toda e qualquer outra produção agrícola. Então é neste momento que o produtor deve deixar a terra sem nada, para que assim a doença não se perpetue ali. A partir do momento em que a gente terminar o vazio dia 15 agora, as produções vão poder ter mais qualidade e estar mais saudáveis, livres da Ferrugem?, explicou a presidente.

Indagada sobre a recorrência de produtores no Estado que desrespeitam o período, Daniella contou que em Mato Grosso ainda existem alguns casos isolados, mas que a ?porcentagem é muito pequena?, com menos de 1%. ?Temos sim algumas propriedades que avançam um pouco dentro do vazio sanitário, mas é uma porcentagem muito pequena, menos de 1%?, finalizou.

Vazio sanitário

O vazio sanitário da soja teve início no dia 15 de junho em Mato Grosso e segue até o dia 15 de setembro. Durante este período, é proibida a presença de plantas vivas de soja no Estado. Os produtores rurais que descumprirem o prazo, recebem multa de 30 Unidades Padrão Fiscal (UPF?s-MT), mais 2 UPFs por hectare de planta não eliminada. As guaxas que nascem às margens das rodovias, na frente das propriedades rurais, também são de responsabilidade proprietário.

Tocantins

Um produtor rural no Estado de Tocantins (TO) teve a plantação de soja destruída no dia 29 no mês anterior por ter descumprido o período de vazio sanitário. Segundo a Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec-TO), foram 64 hectares plantados de forma irregular em uma fazenda de Miracema, a 78 quilômetros de Palmas. No Estado de TO, o vazio sanitário começou em julho e segue até 30 de setembro.

https://www.youtube.com/watch?v=7lkq2qJBSVc&feature=youtu.be

Direto da Redação, Bruno Barreto

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