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17/09/2018 às 19:00

Nasa lança novo satélite para medir degelo dos polos da Terra

Redação Leiagora

A Nasa lançou neste sábado ao espaço o satélite ICESat-2, que vai analisar com alta precisão as mudanças na massa do gelo polar da Terra.

O satélite foi lançado a bordo do foguete Delta II da base área de Vandenberg (Califórnia) às 6h02 (horário local, 10h02 em Brasília).

"Confirmada a separação do satélite do foguete de lançamento", informou a agência espacial dos Estados Unidos, em sua conta no Twitter, poucos minutos depois da decolagem.

O ICESat-2 vai calcular a mudança de elevação média anual da camada de gelo terrestre que cobre a Groenlândia e a Antártida, fazendo 60 mil medições por segundo.

O objetivo é "ampliar e melhorar" a pesquisa da NASA dos últimos 15 anos sobre a mudança do gelo polar, que começou em 2003 com a primeira missão do ICESat e continuou em 2009 com a Operação Ice Bridge.

"O ICESat-2 representa um grande salto tecnológico em nossa capacidade para medir as mudanças na altura do gelo: seu sistema de altímetro laser topográfico avançado (Atlas) mede a altura de acordo com o tempo que os fótons de luz individual demoram para viajar da nave espacial até a Terra e vice-versa", afirmou a NASA.

O Atlas fará 10 mil disparos de fótons por segundo, enviando centenas de trilhões destas partículas à superfície polar.

Graças a isto, o ICESat-2 obterá uma visão "muito mais detalhada" da superfície do gelo do que a de seu antecessor, o ICESat.

Enquanto orbita a Terra, o novo satélite calculará o volume de gelo ao longo do mesmo itinerário nas regiões polares quatro vezes ao ano, proporcionando um controle das mudanças na superfície terrestre ao longo das estações do ano.

O derretimento das camadas de gelo da Groenlândia e da Antártida elevou o nível global do mar em mais de um milímetro por ano nos últimos anos, o que representa aproximadamente um terço do aumento observado do nível do mar, e a taxa "está aumentando", segundo a Nasa.

A agência americana quer que os dados do ICESat-2 ajudem os pesquisadores a reduzir as incertezas nos prognósticos do aumento futuro do nível do mar e ligar essas mudanças aos fatores climáticos.

Até agora, a Nasa mediu rotineiramente a área coberta por gelo nos mares e observou um declínio desse tipo de superfície no Ártico de cerca de 40% desde 1980.

Direto da Agência Efe

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