Na semana passada pudemos acompanhar a evolução da campanha eleitoral. O nível baixou mais, com troca de farpas entre os principais candidatos a Governador. Wellington Fagundes (PR) passou a tecer críticas mais fortes a Mauro Mendes (Dem), escolhendo o ex-prefeito de Cuiabá como adversário preferencial.

As pesquisas apontaram um crescimento médio de Mauro Mendes, aproximando-se de uma possível vitória no primeiro turno. Wellington Fagundes ultrapassou Pedro Taques em algumas pesquisas e está empatado tecnicamente na média deles, medida pelo Índice Política em Gotas que desenvolvi.

Na eleição presidencial vivenciamos a ?onda Haddad? na semana que terminou. Após o término do prazo para troca de candidatura, o PT retirou o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e lançou em seu lugar o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. Manoela D´ávila (PC do B) foi indicada como vice nesta chapa. Começou a acontecer a tão comentada transferência de voto, com Haddad crescendo e atingindo a segunda colocação nas pesquisas. Em algumas, como aquela do Datafolha, está ainda em empate técnico com Ciro Gomes (PDT). Em outros, como no Ibope, está em segundo lugar fora da margem de erro.

Muitos acham que a eleição manterá esta bipolarização entre PT e Bolsonaro até o final, sem chance para os candidatos que poderiam compor uma ?terceira via?. Outros acham que ainda há chance de um voto útil em torno de Ciro Gomes ou Alckmin para evitar duas candidaturas mais radicalizadas no segundo turno. Esta semana será de suma importância para as chances dos candidatos.