O governo dos Estados Unidos confirmou nesta quinta-feira que reduzirá de 45 mil para 30 mil o número de refugiados que serão aceitos no país durante o ano fiscal de 2019, dos quais 11 mil serão da África e nove mil do Oriente Médio.

"A admissão de 30 mil refugiados pelos EUA durante o ano fiscal de 2019 está justificada por preocupações humanitárias e pelo interesse nacional", informa um documento da Casa Branca.

África e Oriente Médio serão as regiões de origem com o maior número de refugiados admitidos; seguidas por Ásia Oriental, com quatro mil; e América Latina, Europa e Ásia Central, com três mil.

Em meados de setembro, o governo de Donald Trump, anunciou que reduziria para 30 mil o número de admissões de refugiados para o ano fiscal de 2019, o número mais baixo desde 1980, alegando que o sistema migratório do país está "afligido" por esse tipo de solicitação.

Trata-se de um número consideravelmente inferior ao estabelecido para o ano fiscal de 2018, de 45 mil refugiados, e muito abaixo das quantidades determinadas pelo governo do ex-presidente Barack Obama, que abriu as portas para 85 mil refugiados no ano fiscal de 2016, e e aproximadamente 110 mil em 2017.

O Departamento de Estado americano afirmou que as novas cotas de refugiados e solicitantes de asilo continuam com o "longo histórico dos Estados Unidos como a nação mais generosa do mundo no que diz respeito à imigração baseada na proteção".