26/10/2018 às 17:10
Sandra Costa
O secretário-chefe da Casa Civil, Ciro Gonçalves, declarou nesta quinta-feira (25) que Governo Taques ofendeu interesses de alguns empresários em Mato Grosso, ao se posicionar sobre o pedido de afastamento do governador Pedro Taques (PSDB), apresentado nesta semana pela deputada de oposição, Janaína Riva (MDB). Ciro é o porta-voz da atual gestão no processo de transição de Governo e a afirmação foi feita logo após a primeira reunião oficial entre o governador eleito, Mauro Mendes (DEM), e Taques, que mais uma vez não conversou com a imprensa.
"O Poder Legislativo cumpre tem essa função e essa não é a primeira solicitação de afastamento, sobretudo, dessa parlamentar. São 24 deputados que, independente de ser base ou ser oposição, tenho a segurança de que esse pedido será analisado de forma jurídico-técnico. Mas, para chegar num afastamento precisa cumprir requisitos objetivos e, com relação a esses objetivos, o Poder Executivo está muito seguro e tranquilo. Este foi um governo controlador, um governo ofendeu interesses de alguns empresários no estado de Mato Grosso, declara Ciro.
Segundo o secretário-chefe, que o Governo segue de forma a quebrar um paradigma de falência ética e moral. "Uma coisa é a avaliação eleitoral, que a gente respeita e democracia é para isso mesmo . Mas pedido de afastamento e de delação, estamos seguro que fizemos a coisa certa. Depuramos as contas públicas e tínhamos até 2014 uma engenharia de corrupção muito forte. E enfrentamos todas elas, seja de contrato de combustível, seja contratos de obras públicas, seja de contratos de terceirizações. Esse é um legado que vamos continuar firme e forte até 31 de dezembro de 2018".
Sobre o fato do governador não se pronunciar após as eleições e nem comparecer a eventos oficiais de grande relevância para Cuiabá nos últimos dias, Ciro disse que o Taques passa por um processo de recuperação física e psicológica. "Isso é normal, mas continuamos trabalhando. Talvez vocês não vão nos ver com tanta frequência falando, mas trabalhando, inclusive, temos missões paralelas. Temos duas missões: terminar nossa gestão de quatro anos e passar o bastão de maneira mais austera possível", finaliza.
Direto da Redação, Sandra Costa
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