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16/11/2018 às 14:07

Black Friday: quando e como surgiu?

Maisa Martinelli

A Black Friday, que acontecerá no Brasil na próxima sexta-feira (23), é um dos dias mais aguardados pelos comerciantes e consumidores. A data, que teve origem nos Estados Unidos, está na nona edição por aqui.

A Sexta-feira Negra (em português) é um dia dedicado a descontos e promoções especiais nas lojas físicas e online. Nos Estados Unidos, o evento acontece tradicionalmente no dia seguinte à quinta-feira de Ação de Graças, feriado cristão onde as famílias se reúnem para agradecer por tudo que aconteceu naquele ano.

Mas quando surgiu Black Friday e por que ganhou esse nome? A verdade é que há várias versões sobre o assunto. A mais aceita é que o evento teria surgido na década de 1960, como uma gíria policial da Filadélfia, na Pensilvânia, para se referir ao intenso movimento de carros e pessoas que tomavam conta das ruas e lojas após o feriado de Ação de Graças. Enquanto os policiais detestavam o trânsito caótico, os comerciantes viam o dia como uma oportunidade de sair do ?vermelho? e voltar para o ?preto?.

Outra teoria usada tem outro significado. Há quem diga que o termo foi usado pela primeira vez em 1869, quando dois especuladores tentaram tomar o mercado de ouro na Bolsa de nova Iorque, fazendo com que o governo aumentasse a oferta da matéria-prima. Dessa forma, os preços reduziram e muitos investidores faliram.

Embora não se saiba como realmente surgiu a data, foi apenas em 2001 que a Black Friday se tornou o principal dia de vendas na Terra do Tio Sam. Já no Brasil, a primeira edição do evento aconteceu em 28 de novembro de 2010 e foi totalmente online. Atualmente, tanto lojas físicas como da web participam da disputar de captar clientes por meio de descontos.

A diferença entre os Estados Unidos e o Brasil parece ser mesmo a porcentagem das promoções. Por lá, os consumidores conseguem adquirir produtos com até 90% off, e se aventuram em enormes filas e multidões para garantir os melhores preços. Por aqui, a promessa de bons descontos, muitas vezes, não consegue animar a população.

Na capital mato-grossense, por exemplo, apenas 27,5% da população pretende ir às compras nesse dia, segundo um levantamento feito pela CDL Cuiabá, em parceria com o Núcleo de Pes­quisas Econô­micas e So­ci­o­am­bi­en­tais da Uni­ver­si­dade Fe­deral de Mato Grosso. O Leiagora fez uma reportagem sobre o assunto. Acesse o link para saber mais.

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