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30/11/2018 às 21:00

Grande na tela e no preço, iPhone XS é a evolução da Apple

Redação Leiagora

Existe a velha máxima no mundo da tecnologia que, ao se tratar de qualquer aparelho produzido pela Apple, nunca compre a primeira geração, pois na próxima virá o produto real, corrigido. Ano passado, com a chegada do iPhone X, notamos em nossa avaliação que o smartphone topo de linha da marca era muito bom, mas ainda precisava de pequenos ajustes e correções. Isso foi resolvido com a nova geração, o iPhone XS e o iPhone XS Max. Só uma coisa continua a mesma: o iPhone XS ainda é o smartphone mais caro do mercado brasileiro.

Só muda o tamanho da tela. Os dois modelos - XS e XS Max - têm as mesmas especificações técnicas, mudando apenas o tamanho do aparelho/tela: o XS traz um display de 5,8 polegadas (resolução de 2.436 x 1.125 pontos), e o XS Max tem uma tela maior de 6,5 polegadas (resolução de 2.688 1.242 pontos).

O iPhone XS tem as mesmas dimensões do iPhone X (143,6 x 70,9 mm). Já o iPhone XS Max é o irmão maior (157,5 x 77,4 mm), porém - engenharia e design da tela ajudam nisso - tem um milímetro a menos que o iPhone 8 Plus (158,4 x 78,1 mm), até então o modelo "grande" da Apple - e que tinha uma tela de 5,5 polegadas. Na prática, o XS Max é um aparelho "Plus" da Apple com uma tela bem maior de 6,5 polegadas.

Se compararmos o iPhone XS Max com o Samsung Galaxy Note 9, seu principal concorrente no mundo Android, a tela da Apple é um pouco maior, já que o Note tem uma tela de 6,4 polegadas, contra 6,5 polegadas do XS Max.Design.O desenho industrial do iPhone XS segue o criado pela Apple no iPhone X: sem bordas largas nem botões ou sensor de impressões digitais na frente, mantendo um desenho limpo e muito bem construído.

As bordas em aço inoxidável e o acabamento traseiro em vidro mantém a sofisticação do iPhone - a Apple diz que o vidro utilizado usa uma fórmula especial que aumenta sua durabilidade e resistência a arranhões. Em um teste involuntário de queda no chão com a tela para baixo, o iPhone XS foi aprovado sem rachaduras ou arranhões.

A parte traseira dos novos iPhones mantém o "calombo" da câmera dupla, que desnivela o smartphone ao colocá-lo sobre uma mesa. As cores oficiais da geração 2018 de iPhones são o prateado com a traseira branca, o cinza-espacial com a traseira cinza/preto e o novo dourado.Os botões laterais comuns ao iPhone - liga/desliga, controle de volume, trava do modo silencioso - continuam nos locais de sempre, e a parte inferior do iPhone XS traz os alto-falantes estéreo e o conector padrão Lightning para recarregar a bateria e usar como saída de áudio.

Desde 2016 o iPhone não traz mais um conector padrão 3,5 mm para fones de ouvido, forçando o consumidor a usar o par que vem na caixa com o adaptador Lightning ou um fone sem fios com conectividade Bluetooth. A caixa do iPhone XS não vem com adaptador para fones padrão 3,5 mm - se você quiser usar seu fone de preferência, precisa comprar um adaptador vendido por R$ 79 pela Apple.Assim como a geração anterior, o iPhone XS conta com recurso de recarga rápida (e também sem fios) da bateria, porém vem sem um adaptador de tomada compatível.

A recarga rápida no iPhone XS pode ser usada com adaptadores vendidos à parte, como o carregador USB-C de 30W (R$ 349) ou uma base sem fios de terceiros - o único modelo disponível no site da Apple é o Belkin Boost Up, que sai por R$ 799). Testamos a carga rápida sem fios com um carregador sem fios duplo da Samsung (R$ 479), capaz de carregar dois smartphones ao mesmo tempo. O resultado foi uma recarga um pouco, mas não muito, mais veloz que o aparelho ligado diretamente na tomada.Câmera.

A câmera do iPhone XS mantém a qualidade da câmera dupla iniciada no iPhone 7 Plus, que permite alternar entre uma lente grande-angular e uma teleobjetiva, aproximando os objetos. A resolução é de 12 megapixels, com excelente fidelidade de cores, mesmo em cenas com iluminação ruim. O modo Retrato, que mantém a pessoa à frente em foco e deixa o fundo borrado, está ainda melhor - e agora também funciona com a câmera frontal do iPhone XS.

A câmera frontal de 7 megapixels, chamada TrueDepth, permite o desbloqueio facial do aparelho - já que não existe mais o leitor de impressões digitais no iPhone XS. Basta cadastrar o rosto no aparelho e ao mínimo olhar a tela será desbloqueada, de forma muito rápida. O modo retrato em selfies funciona muito bem também.

Tela e desempenho

A tela de tecnologia OLED usada pela Apple no iPhone XS é chamada pela fabricante de Super Retina, com uma alta densidade de pontos no display. A tela mantém a tecnologia HDR para melhor visualização de vídeos compatíveis (presentes em serviços de streaming da Amazon e da Netflix, por exemplo), mas a principal novidade é o sensor True Tone, que ajusta a temperatura de cor da tela de acordo com a luz do ambiente, tornando o ato de olhar (e usar o telefone) mais confortável.

O processador usado no iPhone XS é um A12 Bionic, produzido pela própria Apple - na teoria, 50% mais eficiente em consumo de energia (isso é perceptível no uso cotidiano, principalmente no XS Max) e 15% de desempenho mais rápido. Na prática, os recursos de aprendizado de máquina presentes no A12 Bionic permitem tirar fotos em modo retrato com mais detalhes, usar recursos de realidade aumentada mais rápido ou até mesmo brincar com mais Animojis/Memojis (os emojis animados que reagem ao rosto do consumidor).

Em testes de desempenho (como o GeekBench 4) o iPhone XS bateu 11.403 (o iPhone X 2017 chegou a 8.607 pontos). Para comparação com um smartphone Android, Samsung Galaxy Note 9 chega a 8.870 pontos.

Nos testes de uso cotidiano da bateria (ouvir músicas no Spotify, acessar e-mails e redes sociais, tirar algumas fotos), o iPhone XS manteve a marca dos 25% do iPhone X após 12 horas de uso. Já o iPhone XS Max chegou ao final do dia com 42% de carga, o que é excelente para um iPhone - dá para perceber durante o uso que o sistema operacional iOS 12 traz diversos ajustes de consumo de energia, alertando se os aplicativos devem permanecer usando recursos do smartphone o tempo todo ou apenas quando estão sendo em uso, por exemplo.

A questão de superaquecimento percebida no iPhone X (na câmera, em jogos de realidade aumentada ou na simples reprodução de vídeos no YouTube) não foi encontrada nem no XS nem no XS Max - mostrando que a Apple corrigiu o problema de uma geração para outra.

Conclusão

Tanto o iPhone XS quanto o iPhone XS Max consolidam a evolução no design do smartphone da Apple. Os aparelhos são rápidos, com excelente performance, a câmera oferece resultados impressionantes e o design, apesar de ser o mesmo da geração anterior, se mantém impecável (e lindo).

A escolha do modelo vai do perfil do usuário: se você gosta do iPhone em seu design menor mais tradicional, vá com o iPhone XS (preço sugerido: R$ 7.299 para o modelo com 64 GB de armazenamento interno, R$ 8.099 para o de 256 GB e R$ 9.299 para o de 512 GB). Se você gosta de telas grandes e precisa de mais bateria, o iPhone XS Max é a escolha (preço sugerido: R$ 7.999 para o modelo com 64 GB de armazenamento interno, R$ 8.799 para o de 256 GB e R$ 9.999 para o de 512 GB).

Felizmente, os problemas encontrados no iPhone X como superaquecimento foram resolvidos, porém a Apple poderia incluir acessórios premium na caixa do produto - como um carregador rápido, padrão em Androids intermediários na faixa dos R$ 1.500 e o próprio adaptador de fones de ouvido. É um produto de luxo, mas que poderia ser bem melhor equipado para compensar o alto preço.

Direto de São Paulo, Henrique Martin, especial para a AE

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