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06/12/2018 às 14:50

Após 14 anos do desaparecimento da irmã, Vitor Belfort faz relato emocionante

Redação Leiagora

Vitor Belfort viveu um drama familiar bastante grande 14 anos atrás. O lutador viu sua irmã, Priscila, desaparecer em 2004 e, desde então, faz lindas homenagens para ela. Desta vez, ele postou uma foto de Priscila em suas redes sociais e emocionou a todos ao publicar um texto como se estivesse conversando com ela. Na legenda do clique, ele escreveu: Pri, já se passaram 14 anos desde a última vez que nos vimos. Confesso que nunca imaginei que isso poderia acontecer, mas não vou perder meu tempo, pois, para quem fica, esse assunto é pior que a morte. Pri, queria tanto que você tivesse aqui, queria poder te abraçar mais um vez, te beijar mais uma vez , queria tanto que você conhecesse seus sobrinhos: Davi, Vitória e Kyara. Eles sempre perguntam de você. Já contei a eles todas as histórias possíveis e impossíveis que tivemos juntos. Pri, depois que você se foi a mãe e o pai envelheceram bastante, não dá nem pra imaginar a dor que eles sentem. Cada um expressa de uma forma. Confesso que enterrar um filho(a) é algo que não deveria acontecer nunca, e ter um filho(a) desaparecido, deveria ser inadmissível. O pai vem passar o Natal aqui com a gente, ele continua forte demais, mas ainda acha que é um garotão e sempre fala que pega mais peso que os jovens. Fala que dá canseira nos garotões nas partidas de tênis, ou seja: continua daquele jeito! A mãe ainda não tirou passaporte nem visto, você sabe que ela sempre foi meio desorganizada, mas continua linda (mesmo não cuidando de sua saúde como deveria). Ela prometeu que agora vai começar a se cuidar pois tem lindos motivos: um deles é ver os netos crescerem e ser uma bisa, ela é forte demais. Não posso esquecer que agora a mãe e a tia Cássia moram juntas, e tia Cássia continua linda e uma super executiva. (ela morre de saudades de você). E ele ainda continuou com as lembranças da irmã: Me lembro que seu quarto era todo organizado e você sempre foi a certinha, do contrário, eu era muito desorganizado e bem bagunceiro, bem parecido com a mamãe! Querida irmã, ao escrever isso lembro do cuidado que você tinha comigo, sempre preocupada comigo e querendo me agradar. Se pudesse voltar o tempo confesso queria poder te dar meu último abração e o último beijo. O tempo como todos sabem é um santo remédio, mas ao mesmo tempo, para algumas circunstâncias, ele é a própria morte. Conselho: faça o tempo trabalhar em seu favor, não deixe o tempo te matar. Creio que o desaparecimento é um eterno enterro até que o caso seja solucionado. Muita famílias sofrem com isso, e só eles sabem o quanto isso é doloroso. Emocionante a homenagem, não acha? Direto da Redação, Estadão Conteúdo
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