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11/02/2019 às 09:35

Após 50 dias, Polícia Civil não conclui inquérito de ?tragédia da Valley?; delegado aguarda testemunhas

Redação Leiagora

Após 50 dias do trágico acidente na Avenida Isaac Póvoas que culminou na morte de duas pessoas na saída da boate sertaneja Valley, a Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran) ainda não concluiu o inquérito policial para apuração dos fatos.

Em entrevista ao site Leiagora, o delegado Christian Cabral, informou que necessidade do depoimento de testemunhas-chaves para concluir as investigações.

?Há uma testemunha que manteve contato com a motorista Rafaela Scremci na boate Malcon. O exame clínico atestou a inexistência de embriaguez e precisamos de melhores esclarecimentos disso. Há ainda outra testemunha que pode nos ajudar a esclarecer o episódio. É o motorista de um veículo Gol Branco que freou para não atropelar uma das vítimas?, declarou.

Questionado se a possibilidade de greve dos servidores públicos pode atrasar ainda mais a conclusão do inquérito policial, o delegado Christian Cabral ressaltou que a consequência de uma paralisação seria o retardamento do trabalho, porém, acredita que o empenho da equipe em solucionar o caso não deve gerar significativos atrasos.

?Sem dúvida a greve atrapalharia, mas estamos trabalhando firme para que o inquérito seja concluído com a devida elucidação do fato e em tempo célere?, ressaltou.

O trágico acidente aconteceu aproximadamente às 5h do dia 23 de dezembro.  Naquela ocasião, a bióloga Rafaela Scremci da Costa Ribeiro dirigia em alta velocidade na Avenida Isaac Póvoas minutos após ter deixado a boate Malcon, localizada na Avenida Miguel Sutil em Cuiabá.

A colisão matou na hora a jovem Myllena de Lacerda Inocêncio, estudante de Direito. O cantor sertanejo Ramon Viveiros, filho do Procurador de Justiça Mauro Viveiros, faleceu cinco dias depois de morte cerebral, em decorrência do forte impacto do atropelamento.

A jovem Hya Girotto, sobreviveu após permanecer internada em unidade médica e ter enfrentado o risco de amputar um dos braços para desobstruir uma das veias.

Um dia após o acidente, a professora Rafaela Scremci da Costa Ribeiro se submeteu a uma audiência de custódia e pagou uma fiança de R$ 9,5 mil para obter a liberdade. Posteriormente, a Justiça elevou o valor da fiança para R$ 28,5 mil para garantir a liberdade da acusada.

Direto da Redação, Rafael Costa

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