A procura intensa pela soja do Brasil tem feito com que as cotações no mercado nacional, no interior e nos portos, assim como os prêmios pagos pela oleaginosa brasileira, têm apresentado recuperação.
Entre 15 de janeiro e 15 de fevereiro, houve aumento dos valores ofertados no porto de Paranaguá, passando de US$ 0,40 para US$ 0,55 por bushel, acima dos valores de Chicago. A valorização foi de 37,50%, já o março foi de US$ 0,5 para US$ 0,60, com aumento de 71,43%.
O Brasil já embarcou, nos primeiros seis dias úteis de fevereiro, 1,4 milhão de toneladas de soja, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). De acordo com consultores de mercado existe a possibilidade deste mês terminas com 4,5 milhões de toneladas exportadas.
No acumulado deste ano, o volume é mais alto que no mesmo período de 2018, quando o país exportou recordes de 83,9 milhões de toneladas de soja. Caso o ritmo seja mantido, o abastecimento pode ser comprometido.
Com receio que isso aconteça e haja disputa de produto e preços mais altos, as indústrias do país têm se precavido a fim de manter seus estoques e suas atividades.
A demanda interna mais aquecida tem auxiliado na promoção de altas consideráveis das referências no interior entre as principais praças de comercialização.
Direto da Redação, Bruno Bortolozo