A possibilidade que a cidade de Alto Araguaia seja sede de uma fábrica de celulose foi tema debatido em uma reunião no Palácio Paiaguás, na segunda-feira (18.02), com a presença de representantes do Governo do Estado, Ministério Público do Estado (MPE), Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Sistema S, Famato, Fecomércio, município e da empresa Euca Energy.
O secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, sinalizou a intenção do Estado em apoiar o projeto, desde que respeitadas as legislações ambientais, demonstrado que o Estado tem condições de promover o desenvolvimento industrial com sustentabilidade. O projeto deve sair do papel até 2021.
O procurador de Justiça Luiz Alberto Esteves Scaloppe, do Ministério Público Estadual (MPE), questionou os impactos ambientais da fábrica na região, assim como os impactos sociais, mas disse que é importante que Mato Grosso tenha ações voltadas à industrialização. Scaloppe afirmou que irá acompanhar todas as movimentações para garantir a preservação ambiental.
De acordo com o sócio da Euca Energy, Gilberto Goellner, o projeto econômico do empreendimento já foi finalizado, faltando apenas as licenças ambientais para a implantação da fábrica de celulose e terá investimento de R$ 12 bilhões na indústria e R$ 1,2 bilhão, em investidos no plantio de eucalipto.
?Além da fábrica de celulose, o empreendimento também vai gerar energia elétrica, utilizando as condições de logística para escoamento, como as estradas e a ferrovia que existem na região de Alto Araguaia, além da subestação de energia local. É um projeto com sustentabilidade econômica e social e tem todas as condições de fazer a integração entre as áreas de plantio e produção de celulose?, disse Goellner.
O prefeito de Alto Araguaia, Gustavo Melo afirmou que o empreendimento vai resolver o problema financeiro de toda a região.
Direto da redação, Josiane Dalmagro, com informações da assessoria