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Notícias / Política

23/02/2019 às 12:49

Maduro e Guaidó convocam manifestações na Venezuela

Bruno Bortolozo

O autodeclarado presidente em exercício da Venezuela Juan Guaidó publicou mensagem no Twitter, neste sábado (23), convocando a população para uma mobilização em massa pelas ruas do país para pressionar as Forças Armadas [FANB] a deixar que caminhões com doações de cunho humanitário entrem no país. Está prevista pra hoje a entrega de alimentos e medicamentos para a população da Venezuela pelas fronteiras do Brasil e de Colômbia.

"Vamos em paz, sem violência e com determinação de mudanças para exigir que a ajuda humanitária entre?, publicou Guaidó orientando os manifestantes a vestirem branco e entregarem mensagens a militares em quartéis para apoiarem a entrada da ajuda no país. Guaidó também advertiu as FANB: "Hoje vocês têm a vida de centenas de milhares de Venezuelanos em suas mãos. Todo o país e o mundo estão com os olhos voltados a vocês. Decidam bem".

Tensão nas fronteiras

As fronteiras do país com Brasil e Colômbia foram fechadas por ordem do presidente Nicolás Maduro. Os apoiadores do presidente chavista também prometem uma ?mobilização revolucionária? neste sábado em Caracas, capital da Venezuela, ?em rejeição a práticas intervencionistas do governo dos Estados Unidos?, que como o Brasil apoiam Juan Guaidó.

Maduro deixou em alerta as Forças Armadas Nacionais Bolivarinas. Na manhã deste sábado, também pelas redes sociais, a vice-presidente do governo de Maduro comunicou a ordem de fechamento de três pontes que ligam a Venezuela à Colômbia. O deputado Assembleia Nacional Venezuelana Miguel Pizarro, presidente da comissão especial para a ajuda humanitária, orienta que os manifestantes digam aos militares que o propósito de ajuda é humanitário: ?não é para confrontar as Forças Armadas? e que a entrada dos mantimentos ?não é uma derrota aos militares, porque eles sofrem o mesmo que nós?.

Ontem, o dia começou tenso e com confrontos entre militares e manifestantes na fronteira do Brasil com a Venezuela. De acordo com parlamentares, duas pessoas morreram e 15 ficaram feridas. Pelo menos sete venezuelanos baleados foram conduzidos para hospitais em Boa Vista, Roraima. As vítimas são indígenas, segundo parlamentares e organizações não governamentais.

Direto da redação, com Agência Brasil

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