25/02/2019 às 08:10
Redação Leiagora
A Apple deve lançar o seu serviço de assinatura de notícias em um evento no dia 25 de março, em sua sede em Cupertino, Califórnia. O projeto é esperado pelo mercado há meses e deve se assemelhar a um serviço de assinatura popular, como o Netflix.
A estimativa é que o novo serviço surja como uma opção paga dentro do aplicativo Apple News. Até o momento, especialistas acreditam que o valor da assinatura será de US$ 10, o mesmo cobrado pelo serviço de música da empresa, o Apple Music.
O primeiro sinal de que a Apple queria entrar no mercado de mídia surgiu quando a empresa comprou o agregador de assinaturas de notícias Texture, no ano passado. Até agora, a empresa não se pronunciou oficialmente sobre os planos dessa aquisição.
A notícia de que o serviço será finalmente lançado no próximo mês foi publicada inicialmente no Buzzfeed no dia 12. No mesmo dia, o jornal The Wall Street Journal publicou uma reportagem dizendo que a Apple está pedindo às editoras que concordem com os termos do novo serviço. Entre as exigências estaria uma cláusula que dá à gigante de tecnologia o direito de ficar com a metade da receita do serviço. A Apple, porém, não quis comentar.
Luz no fim do túnel. Além do aplicativo de notícias, a imprensa internacional diz que a fabricante também está investindo em uma plataforma de streaming de vídeo. Para este outro projeto, nomes como Oprah Winfrey, Reese Witherspoon, M. Night Shyamalan e Steven Spielberg estariam em negociações.
Novos serviços são as apostas da Apple para continuar crescendo, em uma época de desaceleração nas vendas de seu principal produto, o iPhone. A falta de inovações expressiva nos últimos modelos e os altos valores cobrados pelos aparelhos foram fatores determinantes para a queda no número de vendas em mercados fora dos Estados Unidos, que hoje correspondem a 62% da receita da Apple.
Direto de São Paulo, Estadão Conteúdo
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