02/03/2019 às 15:54
Redação Leiagora
Como em todo período mais prolongado de folga, uma das opções de lazer é uma cachoeira e seu ribeirão, um lago ou um rio. Mas para não transformar o passeio em uma tragédia, é importante estar atento às dicas de segurança. Apenas no mês de janeiro, o Corpo de Bombeiros registrou seis ocorrências de busca de desaparecidos em decorrência de afogamentos. No ano passado, houve um total de 91 ocorrências.
Os cuidados precisam ser tomados, como explica o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Alessandro Borges. ?Em primeiro lugar, não consumir bebida alcóolica. Não combina. Também é muito importante conhecer o local onde se frequenta. O rio tem muitas armadilhas ? rebojos (redemoinhos), correntezas e buracos. Um descuido pode ser fatal. Portanto, se não conhece o local, tente conhecê-lo. Também não se arrisque, porque a água pode ser perigosa?.
Comandante-geral, cel Alessandro Borges, faz várias recomendações aos banhistas
Outra recomendação é ficar atento às crianças, delimitando sempre o espaço onde elas devem permanecer. ?Se houver qualquer distração, pode surgir uma situação de afogamento. Neste mês de fevereiro, tivemos cinco ocorrências envolvendo crianças e adolescentes. Às vezes, o adulto acha que o local é raso, mas, mesmo no raso, a criança pode se afogar. Portanto, muito cuidado?, diz o comandante.
O Corpo de Bombeiros orienta sobre as medidas a serem tomadas também pelo banhista que presencia um afogamento. Neste caso, deve-se chamar, de imediato, um socorro especializado.
"Orientamos não tentar o salvamento, porque há o risco desta pessoa se tornar mais uma vítima. Se, possível, buscar algum material flutuante que possa ser lançado à vítima, para auxiliá-la a não se afogar. Fazer com que ela mesma, flutuando, consiga se deslocar até a margem?, completa o 1° tenente Vilas Boas, chefe de Secção Administrativa do Corpo de Bombeiros.
Enchente súbita
Segundo o tenente Vilas Boas, há uma outra situação, muito comum em áreas de morro, como é o caso de Chapada dos Guimarães, que devem chamar a atenção do banhista. Acontece quando o rio ou córrego começa a encher abruptamente e a correnteza aumenta.
?Já presenciei algumas vezes essa situação. Começa a chover na cabeceira e, de repente, o nível da água começa a subir rápido, surpreendendo o banhista. Orientamos observar os arredores, especialmente para os lados da cabeceira, para ver se há indícios de chuva. Outra medida é demarcar um local, para ver o nível água não está subindo. Colocar uma pedra bem visível na altura da água, por exemplo. Se notar o nível subir a uma velocidade acima normal, deve-se abandonar rapidamente o local?.
Da Assessoria Sema
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