Elas chegaram para ficar. As redes sociais se transformaram em realidade, mudando a forma como nos conectamos ao mundo, trocando mensagens, conhecendo pessoas e se informando - ou nem tanto, às vezes. Mas, como tudo na vida, cada objeto, espaço ou mecanismo desempenhará a função que cada pessoa der, de acordo com as necessidades, personalidade e motivação.

Os psicólogos explicam que as redes sociais atuam como mecanismos de defesa para muitas de nossas carências e necessidades que, muitas vezes, não temos consciência e que nós projetamos nesses espaços que vão muito além de uma simples interação social.

Complemento

Uma coisa que é importante ter em mente: as redes sociais não são parte essencial e necessária da vida. São complemento e uma forma de comunicação. As pessoas que usam as redes de forma saudável sabem quando "se desconectar", evitando tornarem-se reféns do que acontece na internet.

Correntes do bem

O melhor uso possível das redes sociais é quando ele é capaz de transformar a vida de alguém para melhor. São as chamadas "correntes do bem", eficazes na missão de distribuir solidariedade.

Oportunidades não faltam: de doação de alimentos a desabrigados ou vítimas de tragédias, passando pela busca de novos lares para animais ou até a cotização monetária em torno de uma pessoa ou causa. Ou ainda a procura por um doador de medula ou outros órgãos. Tudo é válido, desde que a boa intenção seja prioridade.

Pelo Facebook, por exemplo, que foi possível dar visibilidade a causas amplas, como a esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença degenerativa ainda sem cura. Em 2014, ficou famoso o desafio do balde de gelo. Na brincadeira, os participantes deveriam jogar sobre a cabeça um balde de água gelada ou com gelo. Quem inspirou o desafio foi o estadunidense Anthony Senerchia, portador da doença falecido em 2017.