Para o procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, José Antônio Borges, as delegacias que o governo do estado pretende fechar, já não estão ‘funcionando’ e falta somente formalizar o ‘fim delas’.
“As delegacias já estão fechadas. Só possuem um Policial Civil e não tem delegado. Só falta formalizar o fechamento delas”, comentou, durante audiência pública na Assembleia Legislativa, que discutiu o fechamento de aproximadamente 21 delegacias de Polícia Civil no interior de Mato Grosso.
Para o chefe do MP, o Executivo terá que aumentar o efetivo da Polícia Militar no interior. “Entendo a densidade da população. Mas é a PM quem trabalha na prevenção e repressão à criminalidade. O policial civil investiga”, avaliou.
Ele lembrou que a mesmas medidas são avaliadas pelo Tribunal de Justiça e do próprio Ministério Público Estadual, com relação ao fechamento de comarcas e promotorias. “ É avaliado o fechamento de 14 comarcas, por consequência de promotorias. Isso porque, os números de processos são pequenos e pode ser trabalhada em promotorias e comarcas de uma cidade mais próximas de até 5km. Isso irá diminuir o custo porque temos uma crise e é preciso se adequar”, conta.
Gaeco no interior
Borges garantiu que a descentralização o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), não vai ser afetado. “O governador garantiu que a estrutura policial nos 4 cantos do estado onde terão os polos do Gaeco”, disse o promotor, lembrando que a medida dará mais celeridade no combate às organizações criminosas, à corrupção. (Com informações do jornalista Enock Cavalcanti).
