Servidores públicos do estado do município, bancários e trabalhadores rurais realizaram, na tarde desta sexta-feira (22), um protesto contra a aprovação da Proposta de
Emenda à Constituição (PEC) que altera as regras do regime geral da Previdência para a população civil. O ato ocorre em várias regiões do país. Em Cuiabá , o protesto acontece na praça Ipiranga, Centro.
Vários discursos repetiram a probabilidade de uma greve geral para forçar o Congresso Nacional a não aprovar a PEC do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Os deputados estaduais Ludio Cabral (PT) e João Batista (Pros), que são contra a proposta, também estiveram no local.
“Ela vai atender o capital financeiro. Nós precisamos aproveitar a conjuntura que estamos vivendo para impedir que seja aprovada no Congresso Nacional. O momento político é favorável para nós. Teve pesquisa que mostra que a aprovação e a confiança no desgoverno está despencando”, discursou o deputado petista.
Representando o Fórum Sindical, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde de Mato Grosso, Oscarlino Alves, lembrou que os servidores estão na luta para garantir os direitos dos servidores de Mato Grosso. “Não colaborei para eleger esse presidente. Ele vendeu nosso país aos EUA, que não precisa mais de visto. E aqui no estado, temos deputados preocupados com nós que irão abrir a caixa preta da Previdência do estado”, disse o sindicalista.
A PEC da reforma da Previdência está sendo analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados Federais.
Após passar pela CCJ, o texto será analisado em uma comissão especial para debatê-la. O colegiado tem 40 sessões para discutir o mérito.
Por ser uma PEC, deve ser aprovado em dois turnos por 308 deputados antes de seguir para o Senado.