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Notícias / Política

27/03/2019 às 09:50

Wilson diz que empréstimo é uma 'bomba' que Mendes deixará a sucessores

O deputado declarou que saiu da reunião com a sensação de que o governador está olhando só para o próprio umbigo

Luana Valentim

Wilson diz que empréstimo é uma 'bomba' que Mendes deixará a sucessores

Foto: Reprodução da internet

O deputado estadual, Wilson Santos (PSDB), em conversa com jornalistas nessa terça-feira (26), declarou que saiu da reunião com os secretários da Casa Civil, Mauro Carvalho e de Fazenda, Rogério Gallo, com a sensação de que o governador Mauro Mendes (DEM) está olhando só para o próprio umbigo.

Os secretários estiveram reunidos no Colégio de Líderes com os deputados para apresentarem os números referentes ao empréstimo com o Bank of America de US$ 250 milhões.

“Ele está aliviando esses pagamentos e jogando essa ‘bomba’ aos seus sucessores, que terão que pagar essa dívida até 2039, pois serão 20 anos pagando, sendo que ela poderia ser liquidada nos próximos quatro anos”, disparou.

Wilson destacou que Gallo confirmou para os deputados que o aumento dessa dívida pode chegar até US$ 90 milhões, que Mendes prefere aumentar esse pagamento para 20 anos, acrescentar quase R$ 350 milhões nessa dívida para que os seus sucessores possam pagar isso.

O tucano defende que é mais barato para o cidadão que o governo honre os seus compromissos, pois faltam apenas oito parcelas. ‘É muito mais barato pagar essa dívida até 2022, do que empurrá-la até 2039’.

“Dá para construir quase cinco mil casas populares. Esse é o preço que o governo está pagando para alongar essa dívida que vinha sendo quitada desde 2012 e continuou sendo paga pelo governo em dia. E esse novo governo que ao invés de pagar agora oito parcelas quer alongar para 240”, disse.

O parlamentar explicou que a tendência é que a matéria seja aprovada com emendas, pois sentiu que os deputados querem amarrar essa economia para investir nas áreas de educação, saúde e segurança pública.

Wilson esclareceu que o seu posicionamento não é contrário ao empréstimo e ao alongamento da dívida, mas é contra a forma de como foi encarecido esse realinhamento, pois avalia que poderia ter sido feito de uma maneira que economizasse dinheiro.

“Está sedo um novo perfilhamento da dívida com quase R$ 350 milhões e quem pagará é o cidadão. O novo governo está só olhando a árvore e não a floresta. Ele está preocupado somente com os quatro anos de gestão. Esse é o pior momento de fazer essa renegociação, pois é quando o dólar está mais caro do que nos últimos anos’, frisou.
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