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07/04/2019 às 22:00

Cuiabá 300 anos, anônimos protagonistas da história da capital pantaneira

Programa Leiagora Repórter - Cuiabá e 'seus' 300 anos

Iury Lupaudi / Equipe Leiagora

No Leiagora Repórter deste mês, a homenagem é para Cuiabá e seus 300 anos. Uma cidade conhecida como a capital do estado do agronegócio, onde se inicia o pantanal mato-grossense e onde a simpatia e  a hospitalidade do povo é real, não teve muito que comemorar.

A prefeitura planejou uma mega festa com artistas nacionais e regionais, uma infraestrutura, na Arena Pantanal, digna de qualquer abertura olímpica. Porém esse sonho foi derrubado, pois houve evento esportivo na data marcada.

Nossa redação não se entristeceu e resolveu comemorar a grande data, evidenciando personagens anônimos, dignos da essência cuiabana.

Cuiabá cidade verde, terra pantaneira e acolhedora, que no dia 8 de abril comemorou  seus 300 anos. Para isso, o Leiagora resolveu contar a história da dona Geni, uma mineira que, aos oito anos, veio para a capital verde e nunca mais saiu. Ela ajudou a fundar 18 bairros em Cuiabá, dentre eles o Jardim Florianópolis, onde reside atualmente. Geni sempre se preocupou com o próximo e  ajudou muita gente que mora ali. 'Mãe' de todos, ela participou de diversas associações de bairros buscando trazer maior conforto e progresso aos moradores. Mesmo com pouco, essa senhora humilde sempre buscou ajudar as pessoas da forma que estava ao seu alcance. Conseguindo doações de alimentos, roupas e calçados ou cuidando de pessoas enfermas. A jornalista Luana Valentim visitou essa cidadã cuiabana e nos conta essa história.

Um dos principais símbolos da cultura cuiabana, a Viola de Cocho, ganha forma pelas mãos do artesão Duilio Sampaio, um cuiabano de "chapa e cruz" e apaixonado pela cultura local. A relação do artesão com o instrumento musical surgiu quando, ainda pequeno,  acompanhava as festas de santos e participava das rodas de cururu e siriri com a família. O artesão aprendeu a esculpir a viola de cocho com o artesão Paulinho Lobo e, atualmente, fabrica o instrumento em casa, cercado pela família. Manter viva a tradição cuiabana, confeccionando a Viola de Cocho, até hoje é motivo de orgulho para o artesão, que há mais de 16 anos leva esse talento no sangue. A jornalista Luzia Araúdo foi até o seu 'rincón' e deixa registrada essa história.

O Leiagora Repórter foi atrás do paçoqueiro Milton Benedito Lara, conhecido por 'Pixé', para conhecer como é feita a famosa Paçoca Cuiabana, um doce feito de milho torrado, açúcar e canela, servidos em papel ou potinhos. Milton conta que a receita foi herdada de seus pais e a produção, que antes era 'socar' o milho no pilão, hoje é feita com a ajuda da tecnologia. 

O Pixé é tão tradicional que virou um poema feito pelo poeta Moisés Martins e, posteriormente, se transformou em uma música cantada por Pescuma. “Milho torradinho socado, canela, açucarada. A branca pura daquela gurizada, do tempo do Campo D'Ourique.....”. Até pau rodado sabe cantar esta canção. A jornalista Fernanda Leite detalha o segredo dessa iguaria tão rica.

O Programa Leiagora Repórter desse mês apresenta 3 histórias lindas sobre pessoas anônimas que contribuíram para o progresso, gastronomia e cultura da capital verde. Conheça esses ícones cuiabanos!
Confira o programa na íntegra!
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