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Notícias / Política

22/04/2019 às 15:04

Acusados de desviar milhões da Saúde em MT são transferidos para Corpo de Bombeiros

Eles foram presos no último dia 30 de março na operação ‘Sangria’, suspeitos de desviar, por meio de licitações fraudulentas, o valor de R$ 14.6 milhões da saúde pública.

Fernanda Leite

Acusados de desviar milhões da  Saúde em MT são transferidos para Corpo de Bombeiros

Foto: Reprodução internet

O ex-secretário municipal de Saúde da Capital, Huark Douglas Correa, e os  médicos Luciano Correia Ribeiro e Fábio Liberali Weissheimer, foram transferidos na última sexta-feira (19) do Centro de Custódia da Capital (CCJ) para o Batalhão do Corpo de Bombeiros de Cuiabá.
 
Eles foram presos no último dia 30 de março na operação ‘Sangria’, suspeitos de desviar, por meio de licitações fraudulentas, o valor de R$ 14.6 milhões da saúde pública. 


A suposta organização criminosa é composta por pessoas com forte influência política e econômica no Estado de Mato Grosso, que há muito atuam com a finalidade precípua de direcionar licitações e superfaturamentos dos contratos de prestações de serviços públicos de saúde para as empresas Qualycare, Proclin e Prolabore e outras, cujas propriedades seriam dos líderes do grupo.

Os principais  integrantes, conforme a denúncia, é o ex-secretário de Saúde e os médicos Fábio e Luciano. E os aliados seriam o médico Jorge de Araujo Lafetá Neto, Mariuso Damião, Marcus Antônio Godoy e  Adriano Luís Alves de Souza. 

Já os demais envolvidos , conforme a denúncia, seriam Celita Natalina Liberali, Fabio Alex Taques Figueiredo, Kedina Iracema e Flavio Alexandre Taques da Silva. Conforme a denúncia, eles fazem parte do “núcleo subalterno” (funcionários das empresas).

Eles foram soltos sob medidas cautelares. Entre elas, proibição de manter contato, por qualquer meio, com os outros suspeitos e com as testemunhas do processo; não podem comparecer às sedes das empresas envolvidas e das Secretarias Municipal e Estadual de Saúde;  dever de manter seu endereço atualizado nos autos;  proibição de se ausentar da Comarca sem prévia comunicação ao juízo processante;  monitoração eletrônica, sem prejuízo da fixação de outras medidas que o juízo singular reputar cabíveis. 
 
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1 comentário

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  • Josivaldo José de lima 22/04/2019 às 00:00

    Tem que devolver o dinheiro e pôr num presídio....com essas regalias , dá a entender que o crime compensa.

 
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