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24/04/2019 às 14:10

Fábio Porchat fala sobre ser machista: -Todo homem é, eu também

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Fábio Porchat fala sobre ser machista: -Todo homem é, eu também

Foto: veja.abril.com.br

Fábio Porchat foi o convidado do programa Luciana By Night, exibido na última terça-feira, dia 23, e, além de falar sobre sua carreira, deu sua opinião sobre alguns temas polêmicos!Aproveitando que estava falando sobre seu novo trabalho, a série Homens?, o humorista abordou o tema machismo:

- O homem não pode chorar, o homem tem que transar com qualquer pessoa que aparecer na frente dele, tem que estar pronto, se não é viado, florzinha. (Quando) criança, o homem só pode brincar de luta, de arma, de guerreiro. Esse medo do homem não poder ser.... Que é isso? Vai ser sensível? Vai ser gay. E sempre como se gay fosse a pior coisa do mundo que pudesse acontecer com o homem.

Continuando o assunto, ele confessou que é machista:

- Todo homem é, eu também. Mas aí é que tá. A gente tem que se policiar. É claro que eu não sou o babaca que pega na bunda da mulher passando, mas... Quando foi estrear aquele filme Jurassic Park, eu ganhei uma máscara de dinossauro com as garras de dinossauro. Falei: Ai, que legal! Vou poder dar para o sobrinho de uma amiga minha. Aí minha mulher falou: Porque você não dá para a filha da Miá, a Nina? Ela vai amar!. E eu falei: Ah, não...É meio bruto, é mais de menino... E na hora eu nem parei para pensar. E é, fui machista.

Além disso, em se tratando de fazer humor, ele não deixou de falar sobre o politicamente correto:

- O politicamente correto te faz pensar. Muita gente fazia uma piada e aí alguém se ofendia e a pessoa dizia: Ah, nem pensei na hora. Não é muito ruim a gente falar uma coisa que a gente nem pensou? É muito melhor falar alguma coisa que a gente pensou. Fazer humor não está difícil. Os tempos mudaram para todo mundo. Fazer publicidade está diferente, fazer jornalismo, fazer programa... Está tudo diferente. Mas a gente tem que se adaptar ao que está acontecendo ao nosso redor.

Ele também relembrou alguns momentos de sua carreira. Sobre o Porta dos Fundos, canal de humor no YouTube em que fez parte do elenco, ele declarou:

- A gente queria fazer um humor que a televisão achou que não tinha graça. Até hoje o Porta dos Fundos está aí, com série, com filme. Ainda está aí e é forte e grande.

Sobre o programa Tudo Pela Audiência, que fez com a Tatá Werneck, ele disse que o que não faltou foi humor escrachado:

- Eu acho que a gente deveria ter sido preso. A gente sacaneava todo mundo da plateia, nos sacaneávamos. Ninguém tinha coragem de dizer que eu e a Tatá estávamos rindo da cara de alguém porque a gente se humilhava em um nível tão alto. Tatá já beijou o João Klebber de língua, cara.

E sobre a sua polêmica saída da TV Record, ele também não deixou passar em branco e, honesto, abriu o jogo:

- Todas as vezes em que eu vou dar entrevista as pessoas querem que eu fale mal da Record. Ela foi ótima, me recebeu super bem. Eu estava feliz, mas eu fiquei pensando: Será que o programa vai ter mais um ano de vida? Será que eu consigo mais 250 convidados interessantes com boas histórias? Foi uma decisão artística e consciente. Foi tudo conversado, saí da Record de boa.

 
Direto da Redação, Estadão Conteúdo
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