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24/04/2019 às 18:30

Professores se unem para cobrar melhoria salarial e de trabalho

A ação faz parte da Semana em defesa e Promoção da Educação Pública no Brasil promovido nacionalmente

Luzia Araújo

Professores se unem para cobrar melhoria salarial e de trabalho

Foto: SintepMT

Professores do ensino estadual paralisaram as atividades nesta quarta-feira (24) para manifestar contra a reforma da Previdência, desvalorização dos trabalhos e congelamento e parcelamento salarial dos servidores do Estado. As aulas retornam normalmente nas unidades escolares nesta quinta-feira (25).  

O dia de manifestação foi escolhido pelos professores em assembleia geral no mês passado. A ação faz parte da Semana em defesa e Promoção da Educação Pública, promovido nacionalmente. Mais de 50 cidades do Estado tiveram o protesto.

Com faixas e carro de som, os profissionais da baixada cuiabana caminharam em protesto pelas ruas do município de Várzea Grande e na porta da Prefeitura da cidade para cobrar junto à prefeita Lucimar Campos (DEM), o enquadramento funcional dos servidores. 

Em Cuiabá, os profissionais se reuniram na porta da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). De acordo com a assessoria de imprensa do Sintep, os professores permanecem estado de greve, com indicativo de paralisação geral no dia 20 de maio, caso aprovado em assembleia e se o Governo do Estado não cumprir com as pautas de reivindicação. 

O presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira, alertou sobre a resistência contra o desmonte de direitos implementados pela governo federal, atacando a aposentadoria dos trabalhadores e, principalmente, das trabalhadoras (82% das profissionais da educação). 

Advertiu que o retrocesso implementado pelo governo Mauro Mendes não atinge apenas os direitos dos profissionais da educação, mas principalmente as condições necessárias para educação de milhares de estudantes no estado. “Com escolas sem estrutura física para funcionar e sem equipamentos e laboratórios para assegurar o aprendizado, não há educação de qualidade”, disse.

A reportagem procurou a assessoria de imprensa da Secretaria de Educação do Estado (Seduc), que não quis se pronunciar sobre o assunto. 
Com informações da Assessoria, Sintep MT
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