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29/04/2019 às 18:53

Suposto massacre do IFMT não passou de uma brincadeira de mau gosto

Por quererem emendar feriado, alunos decidem "gerar pânico" na instituição

Luzia Araújo / Iury Lupaudi

Suposto massacre do IFMT não passou de uma brincadeira de mau gosto

Foto: Reprodução internet

Na noite desta segunda-feira (29), em conversa com o portal Leiagora, um funcionário do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), do campus de Cuiabá Cel. Octayde Jorge da Silva, que prefere não ser identificado, afirmou que os alunos queriam emendar o feriado e fizeram um “terrorismo”, achando que a direção iria suspender as aulas. 

“Imagina toda essa confusão. Hoje estava cheio de polícia. pai e mãe desesperados e eles só queriam matar aula”, disse o funcionário do IFMT. Ele disse ainda que duas situações já ocorreram dentro do campus. Em uma, o estudante foi até à instituição com uma arma e mostrou aos amigos da sala, mas ficou entre eles e a direção só soube do fato um mês depois. Neste caso, o aluno foi expulso.

No outro, por brincadeira, logo depois do fato em uma escola particular de Cuiabá, um estudante publicou “de que vale tirar um dez na prova, se eu posso tirar um 38 da mochila". "Mas foi só terror mesmo para se exibir e deu a maior confusão”, relatou o funcionário sobre o segundo caso. 

Entenda o caso

Na manhã desta segunda-feira (29), o diretor-geral da Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), do campus de Cuiabá, Cristovam Albano, se reuniu com estudantes e servidores para esclarecer os fatos de supostas ameaças publicadas nas mídias sociais e solicitar a normalidade das atividades acadêmicas na unidade. 

Em nota, a instituição disse que já tomou as devidas providências quanto às informações que circularam nas mídias sociais sobre supostas ameaças de atentado dentro do campus. “A Equipe de Gestão vem acompanhando, de forma criteriosa, todas as informações que chegam ao conhecimento dos gestores e desde a primeira postagem de whatsapp, comunicou às autoridades policiais e registrou boletim de ocorrência na Delegacia Especializada do Adolescente – DEA”, informou o documento. 

Ainda segundo a nota, outra medida tomada pela direção foi comunicar aos servidores, professores e técnicos administrativos, através das chefias imediatas e depois no curso de Formação Pedagógica, ocorrido na semana passada, que, ao observar qualquer comportamento irregular de algum aluno, o servidor deve comunicar imediatamente a segurança do campus.

O Leiagora procurou a assessoria de imprensa da Polícia Militar, que confirmou que dois policiais estiveram no local e, até o momento, ninguém foi preso.

A PM teriam ido até o local a pedido do diretor, que solicitou a presença da polícia, informando que nos grupos de whatsapp dos alunos estavam sendo replicada uma mensagem indireta de ameaça a professores. Todavia, o autor da mensagem não foi identificado. As aulas estão ocorrendo normalmente no campus. 

Já a Polícia Civil disse que todas as ocorrências registradas na unidade policial serão devidamente investigadas. 

Os casos de suspostas ameaças em instituições de ensino em Mato Grosso começaram a circular nas redes sociais depois do massacre que aconteceu no município de Suzano, em São Paulo, que vitimou sete estudantes de uma escola pública da cidade.  
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