As atividades nos confinamentos de Mato Grosso estão ficando mais aceleradas depois do fim dos quatro primeiros meses do ano.
Isso porque os pecuaristas estimam a diminuição de custos com a dieta animal, ou seja, passarão a comprar milho e farelo de soja por um preço mais baixo nos meses seguintes de 2019, já que haverá aumento da oferta com a entrada do milho segunda safra.
No entanto, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, os produtores encontraram reposição mais cara neste ano, uma vez que a média do primeiro quadrimestre, com relação à arroba do bezerro, esteve 24,3% acima da arroba do boi gordo.
Isso significa que o valor está 3,57% acima da médica histórica, sendo o terceiro maior ágio para o periodo desde 2009. “Assim, como a reposição tem pesado mais no bolso do produtor, isto pode afetar o desempenho financeiro do confinamento. Além do mais, destaca-se que geralmente o ágio aumenta ainda mais nos meses de seca, o que demanda uma boa negociação de compra de animais para o segundo giro do confinamento”, analisa o Imea.