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Notícias / Política

14/05/2019 às 15:35

Bussiki apresenta lei que impede Prefeitura de contratar condenados

Os vereadores Abílio Brunini e Marcelo Bussiki denunciaram a Prefeitura por contratar empresa de um condenado por espancar a esposa

Luana Valentim

Bussiki apresenta lei que impede Prefeitura de contratar condenados

Foto: Reprodução da internet

Os vereadores Abílio Brunini (PSC) e Marcelo Bussiki (PSB) denunciaram a Prefeitura de Cuiabá nesta terça-feira (14), durante sessão ordinária na Câmara Municipal, por contratar uma empresa de um condenado por espancar a esposa. A declaração foi feita em um vídeo postado no stories do Instagram de Abílio.
 
A contratação da empresa Coreco Terceirizações e Serviços Eireli, do empresário Marcos Cézar Martins Campos, foi por meio da Empresa Cuiabana – com dispensa de licitação – pelo valor de R$ 5,49 milhões. Porém, o empresário cumpre pena em regime aberto por espancar a ex-mulher em outubro de 2016, a médica Camila Campagnoli Tagliari.
 
Bussiki apresentou uma lei para proibir a contratação de condenados com a administração pública.
 
“Se a pessoa foi condenada por algum crime que nem esse de espancar a mulher, não poderá firmar contrato com a Prefeitura de Cuiabá”, disse Abílio.
 
Outra questão apontada por Abílio e denunciada pelo vereador Diego Guimarães (PP), é que a Prefeitura estava querendo pagar uma dívida, que não a pertencia, no valor de R$ 12 milhões.
 
Saiba Mais: MP 'proíbe' Prefeitura de Cuiabá de pagar dívida de R$ 12 milhões da extinta Sanecap

Diego explicou que em um processo judicial, a Sanecap – antiga empresa responsável pelo abastecimento de água no município – devia mais de R$ 700 mil e a Prefeitura, que tinha apenas uma participação societária, estava com a intenção de quitá-la.
 
“Denunciamos isso no Ministério Público que impediu o pagamento. Agora vamos a fundo nas investigações de todos os acordos que a Prefeitura eventualmente tenha celebrado nos últimos tempos”, afirmou.
 
Os parlamentares ainda pontuaram que o secretário Municipal de Saúde, Luiz Antônio Possas de Carvalho, é quem assina este acordo, no entanto, o Ministério Público se manifestou contra, alegando que o acordo não atende ao interesse público.
 
“É isso aí pessoal, vamos continuar fiscalizando. E só nisso aí já estamos conseguindo economizar para a Prefeitura de Cuiabá, para o nosso município e ao pagador de imposto, R$ 12 milhões”, finalizou.
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