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21/05/2019 às 16:34

Servidor da Controladoria Geral de Várzea Grande é acusado de assédio sexual por estagiária

A vítima relatou que seria demitida do trabalho, caso não saísse com o acusado.

Luzia Araújo

Servidor da Controladoria Geral de Várzea Grande é acusado de assédio sexual por estagiária

Foto: Assessoria

Uma estagiária da Prefeitura de Várzea Grande registrou, na Polícia Judiciária Civil, um Boletim de Ocorrência, acusando o superintendente de estágio da Controladoria Geral Municipal de assédio sexual. 

Segundo informações, a vítima relatou que seria demitida do trabalho, caso não saísse com o acusado. Temendo perder o emprego, a vítima teria saído com o suspeito e, durante o encontro, o acusado teria passado a mão na sua cintura, cabelo e rosto e a chamava de amor. 

A Polícia Judiciária Civil (PJC) confirmou o registro do Boletim de Ocorrência, porém não passará mais informações, por se tratar de uma ocorrência envolvendo a vida íntima da vítima. 

O caso é investigado pela Delegacia Especializada da Mulher, Criança e Idoso de Várzea Grande. Por meio da assessoria de imprensa, a Prefeitura de Várzea Grande informou que está aguardando as investigações e caso o servidor se torne réu, será aberto um Processo Administrativo Disciplinar (Pad) para investigar a acusação. 

Já a Associação dos Auditores e Controladores Internos dos Municípios de Mato Grosso (AUDICOM-MT) disse que irá acompanhar de perto os desdobramentos da denúncia. 

“O assédio não pode ser encarado com naturalidade, pois a sua incidência demonstra o desequilíbrio no ambiente de trabalho. Neste sentido, é altamente grave quando esse tipo de crime é supostamente praticado nas dependências de um órgão que tem a missão constitucional de fiscalizar os atos da gestão pública, por essa razão deve ter em seus quadros servidores selecionados, por meio de concurso público, para carreira específica do controle interno, mantendo no âmbito profissional e pessoal, conduta adequada aos valores éticos, morais e sociais”, explica trecho da nota.

A associação diz ainda que espera uma investigação por parte da Prefeitura de Várzea Grande, da Delegacia da Mulher, Criança e Idoso de Várzea Grande e do Ministério Público, para elucidar o caso e para que se estabeleçam ações preventivas e uma política de enfrentamento ao assédio e abuso.
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