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24/05/2019 às 17:12

Governo teme que liberação do FGTS seque dinheiro para construção em 2020

Na quinta, Guedes afirmou que a economia brasileira "está deitada".

Leiagora

Governo teme que liberação do FGTS seque dinheiro para construção em 2020

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O secretário de Produtividade do ministério da Economia, Carlos da Costa, disse nesta sexta-feira (24) que a liberação de recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para estimular a economia pode afetar o financiamento da construção civil já em 2020.

Segundo ele, o saque dos recursos permanece em estudo, como noticiado no começo do mês.
"Não é tão simples porque se liberar agora pode faltar ano que vem para a construção", disse após um encontro com empresários em São Paulo.

Em reunião na Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo) na quinta-feira (23), executivos teriam cobrado a medida do ministro Paulo Guedes (Economia), repetindo a estratégia adotada durante o governo Michel Temer (MDB).

À época, foram injetados mais de R$ 40 bilhões na economia, de recursos que antes tinham uso limitado pelo trabalhador. Como regra geral, o FGTS pode ser utilizado após demissão sem justa causa, para compra da casa própria ou sacado para a aposentadoria, mas existem exceções como tragédias e doenças graves.

Além disso, o governo estuda liberar o saque do PIS/Pasep, que teria potencial de injetar R$ 10 bilhões na economia. Esse instrumento também foi adotado durante o governo Temer, mas teve impacto limitado.

A adesão aquém do incentivado pelo governo teria relação com as características dos beneficiários: cerca de 30% têm mais de 70 anos e muitos já podem ter morrido.

O governo estuda medidas de estímulo em um cenário em que a economia patina.

Na quinta, Guedes afirmou que a economia brasileira "está deitada".

O PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre será divulgado no primeiro trimestre, e o mercado financeiro estima queda de 0,2%. No ano, as projeções já apontam para um crescimento ao redor de 1%, patamar equivalente ao avanço de 1,1% de 2017 e 2018.

 
Tássia Kastner, direto de São Paulo / Folhapress
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