Professores e servidores da Educação de Mato Grosso, realizam um protesto para criticar e cobrar o governador do Estado, Mauro Mendes (DEM) para que faça o chamamento de concursado para as vagas livre, cumprimento da Lei nº 510/2013 e pagamento dos restos a pagar da RGA de 2018 para assegurar Lei da Dobra do Poder de Compras dos profissionais da Educação.
Os servidores entraram em greve na segunda-feira (27) por tempo indeterminado.A greve foi aprovada em assembleia geral realizada no dia 20 de maio, em Cuiabá.
O deputado Lúdio Cabral (PT) gritou na manifestação que o ato é feito durante o dia de semana, no horário de trabalho para incomodar o patrão e o sistema. "Se fosse pra puxar saco do patrão, a gente faria no domingo de manhã. Só a burguesia quem faz ato domingo pra puxar saco dos bilionários do país", criticou.
A professora de Ciência do ensino básico, Debora Moreira, lembra que nenhum direito se conquista sem luta. “ Esta postura do governador só mostra que a gente já sabia. O estado não é do povo, é contra o povo e quando ele se nega a conceder o aumento de 2% ele afirma que o estado não é feito para educação”, conta.
A professora de português das escolas Dante Martins de Oliveira e do Farina, Danielle Costa, comenta que não deixou de ‘dar aula’. “Hoje a aula é na rua, ensinando a todos a lutarem pelos seus direitos e que consigamos atingir as nossas metas. E que as leis sejam cumpridas”, disse Danielle, que revela resistência de alguns professores para aderir à greve.
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