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Notícias / Política

31/05/2019 às 10:41

Abílio insinua participação de deputado em desvios de recursos da Saúde

A declaração do vereador foi feita após o deputado Paulo Araújo dizer durante entrega da 3ª etapa do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), que a obra daria ‘cartão vermelho para quem está fiscalizando a saúde’.

Fernanda Leite e Luana Valentim

Abílio insinua participação de deputado em desvios de recursos da Saúde

Foto: Reprodução internet

O vereador Abílio Jr. (PSC) insinuou que o deputado Paulo Araújo (PP) teria sido delatado pelo ex-secretário de Saúde do município, Huark Douglas Correia, na operação Sangria, que investiga um esquema de fraude na Saúde de Cuiabá.

A declaração do vereador foi feita após o deputado Paulo Araújo dizer durante entrega da 3ª etapa do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), que a obra daria ‘cartão vermelho para quem está fiscalizando a saúde’.
 
“Ele [Paulo Araújo] tem que estar preocupado se o nome dele está ou não na delação do Huar, na operação Sangria. O nosso papel a gente está fazendo na CPI da Saúde. A gente investigou e descobrimos que o dinheiro da Saúde estava sendo desviados para outros fins.  E descobrimos que R$ 14 milhões do esquema de fraudes em licitações na área de Saúde foram parta bancar campanhas em 2018. E como ele sempre teve uma boa relação com o prefeito Emanuel Pinheiro (PDB) e com o hospital São benedito, é melhor ficar atento”, apontou o vereador.

Por fim, Abílio disse que a ‘preocupação’ vai ser esclarecido na justiça. “Pode ser que sim, se ele estiver, vai ter que esclarecer e eu vou dar o cartão vermelho”, concluiu.
 
Fraude na Saúde
 
A operação Sangria foi deflagrada pela Polícia Judiciária Civil, no mês de março deste ano, e cumpriu seis mandados de prisão preventiva contra os membros da organização criminosa que criou um esquema para monopolizar a saúde em Mato Grosso, por meio da prestação de serviços médicos hospitalares.

Foram presos: Huark Douglas Correia, Fábio Liberali, Fábio Taques, Kednia Iracema Servo, Luciano Correia. E deve se apresentar a investigada Celita LIberali.

Os investigados tiveram as prisões revogadas pelo Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso.

A investigação da operação Sangria apura fraudes em licitação, organização criminosa e corrupção ativa e passiva, referente a condutas criminosas praticadas por médicos/administradores de empresa, funcionários públicos e outros, tendo como objeto lesão ao erário público, vinculados a Secretaria de Estado de Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde, através de contratos celebrados com as empresas usadas pela organização, em especial, a Proclin e a Qualycare.

Segundo a apuração, a organização mantinha influência dentro da administração pública, no sentido de desclassificar concorrentes, para que ao final apenas empresas pertencente a eles (Proclin/Qualycare) possam atuar livremente no mercado.
 
 
 
 
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