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Notícias / Agro e Economia

03/06/2019 às 09:35

Grãos de café do Cerrado Mineiro podem ter dupla certificação

Conforme comunicado da Abic, a ação inédita tem o objetivo de fornecer ao consumidor um café comprovadamente de qualidade, com os Selos Superior e Gourmet do PQC

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Grãos de café do Cerrado Mineiro podem ter dupla certificação

Foto: Reprodução Internet

Os cafés do cerrado mineiro podem ter a partir de agora dupla certificação. A Associação Brasileira da Indústria e Café (Abic) e a Federação dos Cafeicultores do Cerrado firmaram convênio que permitirá que as indústrias associadas sejam certificadas pelo Programa de Qualidade do Café (PQC) e por meio da Denominação de Origem Região do Cerrado Mineiro, fornecida pela Federação dos Cafeicultores do Cerrado, para aqueles cafés que sejam provenientes do Cerrado Mineiro tenham o Selo de Origem e Qualidade.

Conforme comunicado da Abic, a ação inédita tem o objetivo de fornecer ao consumidor um café comprovadamente de qualidade, com os Selos Superior e Gourmet do PQC, e que tenha o Selo de Denominação de Origem, garantindo a qualidade e origem dos grãos, a sustentabilidade das colheitas e processos, entre outros. 

Para receber a dupla certificação, por parte da Abic, o produto deve ter a certificação do PQC na categoria de qualidade "Superior" (com nota de 6,0 a 7,2) ou "Gourmet" (com nota de 7,3 a 10). E pela Federação, o produto deve conter em sua composição 100% do café de origem Cerrado Mineiro e estar em conformidade com o Programa de Denominação de Origem Região do Cerrado Mineiro, ou seja, com bebida de qualidade mínima de 80 pontos, conforme metodologia da Associação de Cafés Especiais (BSCA), originado de propriedades credenciadas junto à Federação, que cumpram todas as normas determinadas pela Denominação de Origem. 

O presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Francisco Sergio de Assis, considera que o convênio demonstra o esforço dos cafeicultores em construir a primeira e, até o momento, única Denominação de Origem para o café no Brasil, ação inspirada nas famosas regiões de vinhos da Europa. "Temos a expectativa de que seja o pontapé inicial para, em breve, ser também uma alternativa às outras regiões cafeicultoras do País", afirma Ricardo Silveira, presidente da Abic. As certificações não têm custo para as empresas interessadas.

Para obter a certificação da Abic, é necessário acessar o site abic.com.br/certificação. E para obter o Selo de Denominação de Origem, é preciso que a indústria adquira o café in natura com o Selo de Origem e Qualidade, e possa utilizar o selo para o café industrializado em sua embalagem.

Mais informações no site www.cerradomineiro.org.

Direto de São Paulo, Estadão Conteúdo
 
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