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Notícias / Agro e Economia

03/06/2019 às 17:58

Após caso de vaca louca em MT, Brasil suspende exportações de carne bovina para China

A suspensão é automática em razão de um acordo assinado entre o Brasil e o país asiático em 2015, que prevê esse tipo de medida.

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Após caso de vaca louca em MT, Brasil suspende exportações de carne bovina para China

Foto: Reprodução

Após a identificação na semana passada de um caso atípico de vaca louca em Mato Grosso, o governo brasileiro suspendeu as exportações de carne bovina para a China. 

De acordo com o Ministério da Agricultura, a suspensão é automática em razão de um acordo assinado entre o Brasil e o país asiático em 2015, que prevê esse tipo de medida. 

A assessoria de imprensa do Ministério da Agricultura afirma que a expectativa é que a suspensão seja levantada em breve, tão logo os chineses avaliem documentação já entregue às autoridades daquele país pela embaixada do Brasil em Pequim. 

Na sexta-feira (31), a pasta confirmou a ocorrência, em Mato Grosso, de um caso atípico de doença da vaca louca. De acordo com o ministério, essa doença ocorre de forma "espontânea e esporádica" e não tem relação com alimentos contaminados. 

"Trata-se de uma vaca de corte, com idade de 17 anos. Todo o material de risco específico para EEB [doença da vaca louca] foi removido do animal durante o abate de emergência e incinerado no próprio matadouro. Outros produtos derivados do animal foram identificados, localizados e apreendidos preventivamente, não havendo ingresso de nenhum produto na cadeia alimentar humana ou de ruminantes. Não há, portanto, risco para a população", disse o ministério em nota, na sexta-feira. 

No mesmo comunicado, a pasta disse que as ações sanitárias de "mitigação de risco" foram feitas e que o Brasil notificou formalmente os países importadores de proteína animal bovina e a OIE (Organização Mundial da Saúde Animal).

O Ministério da Agricultura ressaltou ainda que o Brasil mantém a sua classificação em relação à doença, de "risco insignificante".
Direto de ​Brasília, Ricardo Della Coletta, Folhapress 
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