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06/06/2019 às 11:03

‘Valor da passagem intermunicipal terá redução de 30% a 40%’

O Estado validou uma licitação do transporte coletivo e o presidente da Ager avalia que usuários terão redução no valor da passagem

Luana Valentim

‘Valor da passagem intermunicipal terá redução de 30% a 40%’

Foto: Reprodução da internet

O presidente da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos e Delegados (Ager), Fábio Calmon, avaliou que os usuários terão redução de 30% a 40% no valor da passagem com licitação do transporte público em Mato Grosso. A declaração foi feita nesta quinta-feira (06), em entrevista à Rádio Capital FM.
 
Calmon ainda destacou que o Estado também irá ganhar com esse processo licitatório, com arrecadação sendo feita por meio da bilhetagem eletrônica.
 
Recentemente, o Estado validou uma licitação do transporte coletivo e, diante disso, algumas críticas surgiram mediante a esse processo, principalmente porque o edital, conforme vazamentos, se trata de uma cópia do Ceará não servindo para Mato Grosso.
 
“Várias críticas surgiram, mas esse não é um processo de ontem. O Ministério Público vem desde 1999 tentando obrigar o Estado a fazer um processo licitatório que não é fácil, até porque se fosse, todos os estados já teriam feito, São Paulo mesmo não conseguiu”, disse.
 
Calmon destacou que todas as modelagens do sistema são bem complexas, por isso as críticas são naturais, mas frisou que elas partem dos empresários. E caso haja qualquer eventual falha hoje, a licitação não se sustenta.
 
“Tem empresas com certidões prestando serviços para o Estado e principalmente contratos feitos com segurança jurídica para o próprio empresário que ganha com contratos de 20 anos. Então ele consegue ter uma saúde financeira até para fazer empréstimos junto a banco, o que as empresas que estão e estavam operando não têm”, frisou.
 
Calmon disse que este é um processo altamente benéfico para a sociedade, o Estado e os empresários que queiram andar corretamente. Mas analisa que é natural as empresas que estão há 40 anos no mercado reclamarem por não quererem perder o direito de continuar operando.
 
“Mas não é um caminho sem volta, é um processo licitatório que já se consolidou. Já tem empresas operando no mercado com outorga paga, recolhendo impostos e grandes empresas de fora do país estão vendo Mato Grosso. Há possibilidade de realmente ganhar dinheiro com legalidade”, informou.
 
Calmon informou que começou uma empresa agora em Rondonópolis, sendo uma das maiores do Brasil e as demais empresas estão se adequando ao processo licitatório que será conduzido pelo governo e pelo próprio MP.
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