O governador Mauro Mendes (DEM) disse nesta sexta-feira (14), que recebeu com muita tristeza a informação de que os estados e os municípios ficaram de fora da Reforma da Previdência, ou seja, os servidores públicos ficarão de fora das novas regras. A declaração foi feita durante a visita do ministro de Infraestrutura, Tarcisio de Freitas, em Rondonópolis.
Mendes destaca a sua decepção com a decisão analisando que isso é um serviço para o país e a Reforma é algo muito importante para o Governo Federal, para os estados e para os municípios.
“Isso vai fazer esse tema ficar sangrando, ocupando o tempo de todos nós e demorando para tomar medidas óbvias e necessárias para fazer o Estado ficar mais barato, mais eficiente e entregar resultados à população”, disse.
O democrata afirmou que irá enviar um projeto similar ao do Governo Federal para a Asssembleia Legislativa e fazer um debate com os deputados estaduais e com a sociedade para que essas regras se apliquem em Mato Grosso.
Sobre este assunto também se manifestou o senador Wellington Fagundes (PR) que concordou com Mendes sobre o fato de que todo o país necessita da reforma e que é preciso fazer uma lei que modernize o país.
Ao contrário do que muitos vem deduzindo, Fagundes explicou que a reforma não irá atingir o Benefício da Prestação Continuada, que é uma renda no valor de um salário mínimo para pessoas com deficiência de qualquer idade.
“O BPC está fora, não é possível atingir o benefício da prestação continuada, ou seja, os idosos e as crianças que nasceram com deficiência, essas pessoas carentes tem que ter o apoio do governo”, disparou.
