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Notícias / Política

17/06/2019 às 14:01

Maioria dos servidores da Educação estão trabalhando; ‘movimento está perdendo força’

Por fim, o governador reafirmou, caso, conceda aumento de salários, quem vai pagar a conta é o contribuinte.

Fernanda Leite

Maioria dos servidores da Educação estão trabalhando; ‘movimento está perdendo força’

Foto: Assessoria

O governador Mauro Mendes (DEM) avaliou que os servidores da Educação aos poucos estão ‘acabando’ com a greve e o movimento estaria ‘perdendo forças’ porque estariam entendo que o caixa do Estado não ‘tem dinheiro’.

“Alguma coisa mudou do início da greve para agora? Nós diminuímos? Não demos o aumento porque é ilegal. Existem leis que nos proíbem de dar, nós deixamos de estar estourados nos 49% de gastos de pessoal, contra o disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal-LRF? Não. A condição financeira e de arrecadação do Estado melhorou nesses últimos dias? Não. Então, o que eu posso fazer?” questionou.

O governador comentou ainda que o protesto  realizado na última sexta-feira (14) teve participação pífia de servidores. “A greve que teve chamamento nacional só 5% aderiram à greve.  E somente menos de 50% estão em greve. Isso significa que os servidores estão compreendendo o que o Estado está passando”, disse.

Por fim, o governador reafirmou, caso, conceda aumento de salários, quem vai pagar a conta é o contribuinte. “Dialogamos antes da greve em 3 reuniões e participei de uma. Deixei claro, não dou cheque sem fundo”, falou.
Quanto uma suposta greve dos servidores da Saúde e da Sema, o governador alega que no interior do Estado não existe esse ‘barulho’. “Não vejo esse barulho no interior, mas respeito com tranquilidade , pois vou responder da mesma maneira para todas as categorias. Será que a greve geral vai diminuir os custos? O cidadão vai pagar menos impostos? Se fosse revolver, como já havia dito, eu mesmo convocaria greve geral”, concluiu Mendes.

Greve
A greve, conforme o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), é para reivindicar o chamamento de concursado para as vagas livres, cumprimento da Lei nº 510/2013 e pagamento dos restos a pagar da RGA de 2018 para assegurar Lei da Dobra do Poder de Compras dos profissionais da Educação. A classe 'cruzou os braços' último dia 27 de maio.
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1 comentário

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  • Claudia 18/06/2019 às 00:00

    Os poucos que estão na escola batendo ponto mas sem alunos.kkkkk.

 
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