Segundo cálculos feitos pela Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa (CIAS), houve diferença de comportamento nos custos de produção de suínos e de frangos de corte, no mês de maio. No caso do ICPSuíno, houve queda de 0,57% no comparativo com abril e com isso chegou a 212,29 pontos.
Segundo o levantamento, os gastos com a nutrição dos animais (-1,11%) foram os responsáveis pela queda, representando 75% do total dos custos de produção dos suínos.
Em 2019 o ICPSuíno já acumula -3,30%. Sendo assim o custo do quilo vivo do produto produzido em sistema de ciclo completo, em Santa Catarina, ultrapassou os R$ 3,73 de abril, para R$ 3,71 em maio. Este é o menor valor desde fevereiro do ano passado.
Na contramão, o ICPFrango fechou em alta de 1,10%, alcançando a marca de 1,46%. O cenário é reflexo da alta de 1,46% no valor de compra dos pintos de um dia em abril.
Mesmo com o resultado de maio, no ano os custos de produção de frangos de corte acumulam queda de 1,89%. No Paraná o custo de produção do quilo do frango de corte vivo saiu dos R$ 2,73 em abril, e chegou nos R$ 2,76 em maio.
O cálculo foi feito a partir dos resultados em aviário tipo climatizado em pressão positiva. Vale lembrar que os estados de Santa Catarina e Paraná são referências nos cálculos, já que são os maiores produtores de suínos e frangos de corte do país, respectivamente.
Os índices que calculam os custos de produção foram criados pela equipe de socioeconomia da Embrapa Suínos e Aves e Conab, em 2011.
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