Após o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) reclamar da falta de diálogo com o governo do Estado quanto às tratativas para continuar ou não a obra de implantação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande, o governador Mauro Mendes (DEM) reagiu e disse que não foi comunicado quando ocorreu a decisão de revitalizar as vias por onde o modal deveria passar.
Nesta semana, o prefeito avisou, caso o governo opte pela continuação da obra do VLT, os dois prefeitos das cidades envolvidas devem ficar ‘ por dentro’ do assunto.
“É tão óbvio. Tem um Decreto 001/2017 de minha autoria onde qualquer obra tem que ter autorização da Prefeitura e acompanhamento da Prefeitura. Temos que participar, discutir e autorizar. Tanto aqui [Cuiabá] e Várzea Grande. São obras que irão impactar na vida dos cuiabanos”, avisou.
Já Mendes, alegou que o Estado não foi comunicado sobre as obras de ‘paisagismo’ e recuperação das estruturas dos canteiros centrais. “Queria saber se Emanuel conversou com governo quando ele resolveu entupir as obras do VLT”, rebateu.
A declaração de Pinheiro ocorre porque o governador, no mês passado, pediu prazo de 30 dias para decidir os próximos passos e o destino do VLT.
A obra do VLT, paralisada há 5 anos, já custou mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos e, segundo estudos, seriam necessários mais R$ 1 bilhão para ser concluída, além disso, o governo precisa resolver os imbróglios jurídicos que pesam sobre ela.