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29/06/2019 às 19:09

​Senado debaterá conclusão do VLT de Cuiabá ‘sem paixões políticas’

Evento ser realizado junto com a Assembléia Legislativa com a participação de diversas autoridades envolvidas no projeto.

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​Senado debaterá conclusão do VLT de Cuiabá ‘sem paixões políticas’

Foto: Reprodução/Folha de São Paulo

Na próxima terça-feira, 2, a Comissão de Infraestrutura do Senado deverá apreciar requerimento de audiência pública proposto pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT) para debater os caminhos que devem ser tomados para a conclusão das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá. A necessidade de debater uma das maiores obras inacabadas do Brasil após debate com especialistas em torno do Projeto de Lei 261/2018, que trata do Marco Regulatório Ferroviário e que visa incentivar os trens urbanos no Brasil.

Na audiência que debateu detalhes do PLS 261, Wellington relatou o que chamou de ‘angústia da população’ de Cuiabá e de Várzea Grande com uma obra que iniciou em 2012, antes da Copa do Mundo no Brasil. Segundo ele, a população das duas maiores cidades  do Estado  cobram uma solução urgente. Sobretudo em função dos altos investimentos já realizados: cálculos apontam para valores acima de R$ 1 bilhão. 

“Precisamos debater as questões envolvendo o VLT do ponto de vista das soluções, sem paixões políticas. Queremos ajudar o governador de Mato Grosso a resolver essa ferida” – acrescentou” – frisou o senador. 

Para Wellington Fagundes, é fundamental nesse processo a participação da Comissão de Infraestrutura do Senado, uma vez que existem recursos federais envolvidos. Ele disse que o objetivo é ajudar no que for possível.  Adiantou que há disposição, inclusive, da bancada em ajudar a buscar os meios para conclusão do empreendimento, lembrando o apoio do senador Jayme Campos (DEM), cuja esposa é prefeita de Várzea Grande.

Fagundes ressaltou que o  cidadão é quem perde com a obra parada, já que o Estado vem pagando juros altos e manutenção dos equipamentos, que sofre depreciação por falta de uso. “Há inclusive risco de tudo aquilo se perder e não podemos deixar isso acontecer” – frisou, ao ressaltar que o tempo pedido pelo governador Mauro Mendes, de um ano, é muito grande.

Presente na audiência do PLS que incentiva trens urbanos, o secretário Nacional de Mobilidade Urbana do Ministério do Desenvolvimento Regional, Jean Carlo Pejo, informou que já existe uma Comissão Especial formada por representantes de diversos segmentos envolvidos na operacionalização do processo para implantação do VLT naGrande Cuiabá. Ela foi formada a partir de uma reunião mantida com o próprio governador Mauro Mendes, em Brasília. Participam da comissão os órgãos financiadores, como o BNDES e Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT), e também de controle, como Controladoria Geral da União e Tribunal de Contas da União, além do Ministério Público.

De acordo com o secretário do Ministério do Desenvolvimento Regional a situação do VLT na Grande Cuiabá se deve uma sequencia de equívocos no processo de execução. Contudo, ele considera que há viabilidade no empreendimento, que, em sua opinião, uma vez concluído, garantirá melhorias consideráveis à cidade. “O VLT não é só um meio de transporte eficiente. Ele faz parte de um projeto de valorização do local” – disse.

Ferrovias em MT – A audiência pública para debater o futuro do VLT, a princípio, deverá acontecer no  próximo dia 8, em Cuiabá, em evento a ser realizado em conjunto com a Assembléia Legislativa para tratar da expansão da Ferrovia de Rondonópolis a Cuiabá e o impacto econômico do Terminal Rodoferroviário na Baixada Cuiabana. A audiência pública deverá acontecer no auditório da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt).

O objetivo desse audiência será avaliar projetos da empresa na expansão da rede ferroviária dentro do Estado de Mato Grosso. Além da Ferronorte, que preve a extensão dos trilhos de Rondonópolis até Cuiabá, existem mais dois projetos ferroviários no Estado: a Ferrovia de Integração do Centro Oeste (FICO), ligando Água Boa até Campinorte (GO), chegando até a Ferrovia Norte-Sul; e a Ferrogrão, entre Sinop e Miritituba (PA), alcançando os portos do chamado Arco Norte da Logística.
Direto da assessoria
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