O diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes Terrestres (DNIT), general Antônio Leite dos Santos Filho, garantiu ao senador Wellington Fagundes (PL-MT) que não faltarão recursos para as obras de duplicação da BR-163, no trecho entre Rondonópolis e Cuiabá, e também do Contorno Viário de Barra do Garças. Ele assegurou que os valores remanejados do Orçamento do Ministério da Infraestrutura “serão recomposto no decorrer do ano”, mas que há recursos para ‘tocar’ os dois empreendimentos.
No começo de maio, o Governo Federal remanejou R$ 26,5 milhões das obras em Mato Grosso. De acordo com a Portaria 144, foram retirados recursos para a duplicação da BR-163 no trecho entre Rondonópolis e Cuiabá, no valor de R$ 8.043.012,00; do contorno de Barra do Garças, no valor de R$ 10 milhões; e, para construção da BR-158, contorno da Reserva Indígena Marãiwatsédé, no valor de R$ 8.535.699,00.
A medida do Governo provocou indignação. Presidente da Frente Parlamentar de Logística e Infraestrutura, Wellington Fagundes cobrou uma solução do ministro Tarcísio de Freitas, durante audiência pública na Comissão de Infraestrutura. "Não posso concordar com essa definição. É um absurdo” – disse na ocasião, lembrando que a maior necessidade de Mato Grosso é exatamente obras de infraestrutura de transporte. Em resposta, Freitas sinalizou a recomposição orçamentária.
Segundo o diretor-geral do DNIT, os recursos orçamentários ainda existentes, alocados pelo órgão, podem ser considerados suficientes para seguir com as obras até boa parte do segundo semestre deste ano. Ele afirmou que ao longo dos próximos meses será feita a recomposição orçamentária. “Podem ficar tranquilos porque a parte da BR-163 em Mato Grosso, bem como o Contorno de Barra do Garças está garantido” – disse.
Durante a reunião no DNIT, Santos Filho explicou que as obras de drenagem e encabeçamento das pontes do contorno de Barra do Garças, uma das maiores reivindicações dos moradores da cidade, encontram-se em fase de licitação e que a conclusão do processo deverá ocorrer dentro de 30 dias. Já em relação a BR-163, Fagundes relatou que o diretor-geral do DNIT assegurou que “tudo que for necessário será feito” para que os trabalhos continuem no mesmo ritmo.
Em relação a BR-158, Wellington Fagundes explicou que está havendo ainda definição sobre traçado a realização de obras de pavimentação no original, cortando a Reserva Indígena Marãiwatsédé ou pelo novo, que contorna a área dos índios Xavantes. “Eu defende que seja feita pelo contorno. Se seguir pelo traçado original, teremos obras daqui a 3, 4 anos” – frisou o senador mato-grossense.
Direto da assessoria