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Notícias / Política

07/07/2019 às 10:23

'Produtor de MT não pode pagar mais essa conta', diz Maggi, sobre PL de revisão dos incentivos

Maggi declarou ser contra projeto durante evento da Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (Abrass), que acontece no Malai Manso, em Chapada dos Guimarães

Fernanda Leite

'Produtor de MT não pode pagar mais essa conta', diz Maggi, sobre PL de revisão dos incentivos

Foto: Reprodução

Ex-ministro da Agricultura e ex-senador da República, Blairo Maggi (PP), declarou, neste final de semana, ser contra o Projeto de Lei Complementar (PLC) 53/2019 sobre a revisão dos incentivos e remissão fiscal, e sobre a tributação de produtos em Mato Grosso.

O ex-ministro comentou em poucas palavras: "Temos que nos preocupar com essa questão sim, porque o produtor mato-grossense não pode pagar mais essa conta". 

Na  audiência pública, ocorrida na semana passada na Assembleia Legislativa, um estudo apresentado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA), aponta que o impacto das alterações será de R$ 339.595.772,71, um incremento de 41% sobre o que atualmente é arrecadado pelas culturas do algodão, das carnes bovina, suína e de aves, do etanol e do setor de energia.

Ainda, arrecadação sobre o consumo de energia registraria o maior crescimento, com aumento de 466%. Atualmente, o consumo de energia rural paga uma alíquota de 3% de Imposto sobre Circulação de Mercadorias de Serviços (ICMS) e passaria a incidir uma alíquota de 17%.

Nominalmente, a carne bovina deverá sofrer maior impacto, com aumento de R$ 128,8 milhões a mais. O setor do algodão terá um aumento de R$ 53 milhões na contribuição, o de carne suína de R$ 13,2 milhões, o de aves de R$ 30,7 milhões e o de etanol de R$ 47,2 milhões.

As discussões sobre o projeto foram interrompidas até as quatro comissões apresentarem propostas ao Executivo para possíveis alterações antes da aprovação em Plenário, que deve ocorrer antes do dia 18 deste mês.

Segundo o presidente da Assembleia, deputado Eduardo Botelho (DEM), a ideia é corrigir possíveis distorções.   “Sou contra isso, porque agora é o momento em que temos que corrigir essas distorções, não dá para deixar passar, pois na gestão passada ficamos quatro anos falando sobre isso com diversos segmentos e nada aconteceu. Temos que encerrar esse assunto. Por isso, sugerimos as comissões para discutir sobre o agro, o comércio, a indústria e energia”, esclareceu o presidente, ao acrescentar que, a exemplo do setor de energia, é preciso debater importantes questões, como a solar, rural e urbana. 

A declaração de Maggi ocorreu durante evento da Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (Abrass), que ocorre no Malai Manso, em Chapada dos Guimarães.
 
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