O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) , confirmou um caso de raiva bovina no assentamento Jonas Pinheiro, em Sorriso. O animal era uma vaca, que estava prenha de sete meses e foi sacrificada.
Os sinais foram observados pelo veterinário da propriedade, que observou que o animal se deitou e não conseguia se levantar. Foi feita a coleta biológica da vaca e constatada a doença.
Com isso os proprietários de 200 fazendas existentes em um raio de 12 quilômetros do local onde o foco foi encontrado, terão obrigatoriamente que vacinar os animais, inclusive ovinos, suínos, cães e gatos.
São 15 dias de prazo que os pecuaristas têm para aplicar as doses. Nos bovinos é necessário aplicar a segunda dose depois de 30 dias da primeira vacinação.
Como existe o risco de transmissão ao homem, pessoas que tiveram contato com o animal, também precisam se vacinar.
A raiva é transmitida pela mordida dos morcegos hematófagos, por meio da saliva infectada. A lambida do transmissor em feridas do animal também transmite a raiva. O vírus não tem tratamento e faz com que o animal infectado tenha até três meses de vida.