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Notícias / Política

12/07/2019 às 08:29

AL cobra do TCE resultado de auditoria de incentivos fiscais

Proposta do deputado Wilson Santos é traçar um comparativo dos últimos dez anos para avaliar impacto nas contas públicas

Luana Valentim

AL cobra do TCE resultado de auditoria de incentivos fiscais

Foto: Assessoria

Por unanimidade, foi reconhecido o pedido do deputado estadual, Wilson Santos (PSDB), e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) deverá fornecer à Assembleia Legislativa uma cópia integral da auditoria feita pela equipe técnica no ano de 2009, referente à concessão de incentivos fiscais em Mato Grosso. 

Isso por conta da aprovação pelo plenário do Requerimento nº 494/2019, de autoria do tucano, na sessão ordinária do dia 9 de julho. Wilson justificou o poder de fiscalização do Parlamento bem como o papel constitucional do TCE, já reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), de ser órgão auxiliar das Assembleias Legislativas nos estados. 

O estudo, ao observar a realidade de dez anos atrás com a atual, deverá servir de inspiração para nortear propostas que poderão ser incluídas ao projeto de lei complementar (PLC nº 53/2019) de autoria do Governo do Estado.

O governador Mauro Mendes (DEM) e a sua equipe econômica defendem a reinstituição de incentivos fiscais em Mato Grosso e o aumento da carga tributária por meio da criação de alíquota de imposto em diversos segmentos produtivos.

Para Wilson, a aprovação do projeto sem critérios pré-estabelecidos é uma medida que “cria um clima de insegurança para quem deseja investir no Estado” e onera um setor que já viu a carga tributária inflacionada: ”neste ano, já fizemos uma taxação no agronegócio e não dá mais”.

A concessão de incentivos fiscais tornou-se crescente em Mato Grosso nos últimos anos. Como estratégia para atrair grandes grupos empresariais a se instalarem no Estado, se comprometendo a gerar empregos diretos e indiretos, mais investimentos na localidade em que estão instalados para recebimento do benefício.

Somente em 217, o Estado abdicou de receber uma quantia de R$ 3,5 bilhões nos cofres públicos.
Com informações da assessoria, Rafael Costa
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