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15/07/2019 às 14:52

Corpo de cão atacado por jacaré é retirado intacto do Parque das Águas

Ao contrário do que testemunhas imaginavam, o cão não foi engolido pelo réptil

Maisa Martinelli

Corpo de cão atacado por jacaré  é retirado intacto do Parque das Águas

Foto: Divulgação

O corpo do cão atacado por um jacaré no último sábado (13), no Parque das Águas, em Cuiabá, foi encontrado intacto no domingo (14).

O animal, de porte médio, foi morto depois que seu dono começou a jogar graveto dentro do lago para seu cachorro buscar. No entanto, na segunda vez que ele jogou, o cão, se atirou no lago para buscar o objeto, sendo surpreendido pelo jacaré.

Saiba mais: Cão é engolido por jacaré no Parque das Águas


Embora todos que estavam presentes no local no momento do acidente tenham tido a impressão de que o jacaré havia engolido o canino, evidências mostram que ele morreu por outra causa, possivelmente afogado. Seu corpinho estava intacto, sem sinal de agressão por parte do jacaré.

De acordo com a Prefeitura de Cuiabá, há cerca de quatro jacarés de tamanhos diferentes no local, que, antes de ser construído o parque, era uma grande lagoa, sendo o habitat natural desses répteis.

Depois do triste acontecimento com o cãozinho, populares começaram a indagar a falta de segurança do parque, bem como a atitude do dono do cachorro que causou o acidente.

O secretário de Serviços Urbanos de Cuiabá, José Roberto Stopa, em entrevista a um programa televisivo local, lamentou o ocorrido.

“Este é o habitat natural do jacaré e tem que ser respeitado. Vamos colocar ainda mais sinalização e também deixar educadores ambientais nesta parte, principalmente no período da tarde e noturno, que eles costumam sair mais”, pontuou.

O secretário ainda reiterou que caso semelhante já aconteceu em outras cidades, como em um parque de Curitiba-PR. Stopa afirmou também que está estudando planos de construir cerca ao redor do lado para evitar esse tipo de acidente, mas salientou que somente isso não garante a segurança dos frequentadores do parque, sendo necessário a conscientização das pessoas e respeitar as placas de sinalização do local.

“Vamos estudar concluir a cerca. Mas é bom deixar claro que este guardrail não impediria o problema. Mantemos a orientação de não deixar subir na cascata. O lago existe para ser preservado. Não é para banho, para animal doméstico. Somos os invasores aqui. Vamos reforçar o número de educadores ambientais”, finalizou.
Foto: Reprodução TVCA
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